Deuses Indianos: Conheça a origem e os principais deuses Hindus!

Deuses Indianos: Conheça a origem e os principais deuses Hindus!

Os deuses indianos compõem o panteão cultuado no Hinduísmo. Nomes como Ganesha, Lakshmi, Shiva, Brahma, Vishnu e Kali integram este rico panteão. Confira!


Conheça mais sobre os deuses Indianos!

Pintura de deuses do hinduísmo.

Os Deuses indianos são divindades pertencentes à mitologia e às crenças do hinduísmo, uma das religiões principais da Índia. O nome das divindades e seus epítetos variam, de acordo com as tradições em que estão inseridos.

De maneira geral, o conceito de deuses da Índia varia também, desde a perspectiva de um deus pessoal, como ocorre na escola do Yoga, até para um grupo de 33 divindades e centenas de deidades, de acordo com o Hinduísmo Purânico.

Uma vez que o hinduísmo possui várias vertentes e escolas, é difícil saber ao certo o número total de deuses indianos, podendo seu número alcançar até o grupo dos milhares.

Neste artigo, apresentaremos as origens destes seres divinos, iniciando por um passeio em sua história e apresentando as suas raízes na religião dos hindus, o Hinduísmo. Em seguida, descreveremos suas principais divindades, como Agni, Parvati, Shiva, Indra, Surya, Brahma, Vishnu e o amado Ganesha, para, enfim, falar sobre curiosidades dessa mitologia fascinante. Confira!

Origem dos deuses indianos

Estátua de deus hindu.

A origem dos deuses indianos está registrada em diversas escrituras sagradas. Elas têm evoluído através das histórias, desde seus registros datados do segundo milênio antes da Era Comum, e se estendendo até o período medieval.

Para entendê-la, é necessário compreender a religião que os contém, o hinduísmo, incluindo suas crenças, práticas e festivais. Confira a seguir!

Hinduísmo

O hinduísmo é a terceira maior religião do mundo. Acredita-se que ele se originou cerca de 2300 a.C., no Vale do Indo, localizado na região do atual Paquistão. Diferentemente de outras grandes religiões, o hinduísmo não possui um fundador. Em vez disso, esta religião engloba uma mistura de muitas crenças.

Por isso, o hinduísmo é considerado, muitas vezes, como um estilo de vida ou um conjunto de religiões, em vez de uma só religião. Dentro de cada uma destas versões, existem sistemas de crenças, práticas e textos sagrados específicos.

Na versão teísta do hinduísmo, há a crença em diversos deuses, muitos deles ligados a fenômenos naturais e a diferentes aspectos relacionados à humanidade.

Crenças

As crenças hindus variam de tradição a tradição. No entanto, algumas crenças básicas incluem:

• Henoteísmo: culto a uma essência divina, conhecida por Bramã, sem negar a existência de outras divindades;

• Crença de que existem diferentes caminhos que levam ao seu deus;

• Crença nas doutrinas de ‘samsara’, o ciclo incessante da vida, morte e reencarnação;

• Reconhecimento do Karma, a lei universal da causa e do efeito;

• Reconhecimento do ‘atman’, a crença na existência da alma;

• Aceitação de que os atos e pensamentos das pessoas nesta vida determinarão o que acontecerá nesta e nas suas vidas futuras;

• Tentativa de alcançar o dhrama, um código que realça a importância de viver com boa conduta e moralidade;

• Reverências de diversas criaturas vivas, como a vaca. Por isso, muitos hindus são vegetarianos.

Práticas

As práticas hindus são baseadas em 5 princípios básicos. Eles são:

1) A existência da Divindade;

2) Crença de que todos os humanos são Divindos;

3) Unidade da Existência;

4) Harmonia Religiosa;

5) Conhecimento dos 3 Gs: Ganges (o rio sagrado), Gita (a escrita sagrada do Bhagavad-Gita) e Gatri (um mantra sagrado do Rig Veda e um poema na mesma métrica específica).

Com base nestes princípios, os rituais hindus incluem o puja (reverência), as recitações dos mantras, o japa, a meditação (conhecida por dhyāna), além de peregrinações ocasionais, festivais anuais e ritos de passagem com base familiar.

Celebrações

Existem muitas celebrações hindus, incluindo feriados, festivais e dias sagrados. Algumas das principais são:

• Diwali, o festival das luzes e de novos começos;

• Navaratri, celebração para honrar a fertilidade e a colheita;

• Holi, o festival da primavera, também conhecido como o festival do amor e das cores;

• Krishna Janmashtami, celebração do aniversário de Krishna, o oitavo Avatar de Vishnu;

• Raksha Bandhan, celebração dos lanços entre irmã e irmão;

• Maha Shivaratri, conhecido como o Grande Festival de Shiva.

Principais nomes de deuses indianos

Estátua de deusa hindu.

O hinduismo possui uma vasta gama de divindades. O termo para divindade, inclusive, varia de tradição a tradição e pode incluir Deva, Devi, Ishvara, Ishvari, Bhagavān e Bhagavati. Continue lendo para conhecer mais sobre divindades e os deuses, como Ganesha, Vishnu e Kali!

Ganesha

Ganesha é o deus com cabeça de elefante. Filho de Shiva e de Parvati, é o senhor do sucesso, da abundância, da riqueza e do conhecimento. É uma das divindades mais conhecidas e cultuadas do hinduísmo, reverenciado em todas as suas vertentes. Por isso, ele é considerado um dos deuses mais importantes.

Este deus é geralmente representado montando um rato, cuja assistência é essencial para remover obstáculos na carreira e alcançar o sucesso. Seu principal festival é o Ganesh Chaturthi, que ocorre no quarto dia do mês hindu Bhadrapad.

Rama

Rama é um avatar humano de Vishnu. Ele é o deus da verdade e da virtude, considerado a principal personificação da humanidade em seus aspectos mentais, espirituais e físicos.

Acredita-se que Rama foi um personagem histórico que realmente existiu, cujo registro principal se encontra no épico sânscrito chamado Ramayana, escrito no século 5 a.C. Rama é celebrado no festival da luz hindu, conhecido por Diwali.

Shiva

Shiva é o deus da morte e da dissolução. Considerado o mestre da dança e da regeneração, ele atua destruindo os mundos, para que eles possam ser recriados pelo deus Brahma. Ele possui raízes anteriores ao período védico, de modo que muito do que se sabe sobre ele, hoje em dia, é a combinação de várias divindades, como o deus da tempestade Rudra.

Ele é considerado uma das divindades principais que compõem a Trindade Hindu e é conhecido por muitos nomes diferentes, como Pashupati, Vishwanath, Mahadeva, Bhole Nath e Nataraja. Shiva é, em geral, visto como uma figura humana com pele azul, mas pode ser comumente representado por um símbolo fálico, chamado Lingam de Shiva.

Durga

Durga é o aspecto materno da deusa Devi e representa os poderes ardentes dos deuses. Ela atua como protetora dos que agem corretamente e destruidora do mal. Além disso, é geralmente representada montando um leão e carregando uma arma em cada um dos seus múltiplos braços.

Seu culto é bastante difundido, já que ela está associada à proteção, à maternidade e até às guerras. Ela combate o mal e todas as forças sombrias que podem ameaçar a paz, a prosperidade e o dharma.

Krishna

Krishna é o deus do amor, da ternuna, da proteção e da compaixão. Considerado uma das divindades mais amadas pelos hindus, Krishna é representado com sua flauta, utilizada para ativar seus poderes de atração e sedução.

Por ser a figura central do Bhagavad Gita e o oitavo avatar do deus Vishnu, ele é vastamente cultuado e faz parte da Trindade Hindu. Seu principal festival é Krishna Janmashtami, que ocorre no fim de agosto ou no início de setembro, de acordo com o calendário gregoriano.

Saraswati

Saraswati é a deusa hindu do conhecimento, da música, da arte, da fala, da sabedoria e do aprendizado. Ela faz parte da tridevi, uma trindade de divindades, que incluem as deusas Lakshmi e Parvati. Este conjunto de deusas são equivalentes à trimurti, outra trindade composta por Brahma, Vishnu e Shiva, para criar, manter e regenerar o universo, respectivamente.

Sarawasti representa também o fluxo livre da consciência. Ela é a filha de Shiva e Durga, mãe dos Vedas. Seus cânticos sagrados são chamados de Saraswati Vandana, que contam como esta deusa concedeu os poderes da fala e da sabedoria aos humanos.

Brahma

Brahma é conhecido como o deus criador. Ele é uma das divindades principais do hinduísmo e é membro dos Trimurti, a trindade de deuses, juntamente com Vishnu e Shiva, que representam, respectivamente, o criador, o sustentador e o destruidor dos mundos. Muitas vezes, estes três deuses se revelam na forma de avatares, como um deus ou uma deusa.

Por ser o ser supremo, os deuses e devas representam um ou mais aspectos de Brahma. Brahma é o deus que possui quatros rostos e cada um deles correspondem a um dos quatros Vedas, as escrituras sagradas mais antigas do Hinduísmo.

Lakshmi

Lakshmi é a deusa da sorte, da fortuna, do poder, da beleza e da prosperidade. Ela está associada também ao conceito de Maya, que pode se referir à ilusão e que é representada segurando uma flor de lótus. Seu nome significa “aquela que guia até seu objetivo” e ela é uma das três divindades que integra a trivedi, juntamente com Parvati e Saraswati.

A deusa Lakshmi é cultuada como um aspecto da Deusa Mãe e incorpora em si o shakti, a divina energia, sendo também a esposa do deus Vishnu. Juntamente com Vishnu, Lakshmi cria, protege e transforma o universo. Ela possui oito manifestações proeminentes, conhecidas como as Ashtalakshmi, que simbolizam as oito fontes da riqueza. Os festivais Diwali e Kojagiri Purnima são praticados em sua honra.

Vishnu

Vishnu é o deus do amor e da paz. Ele representa os princípios da ordem, da verdade e da integridade e suas atribuições principais são preservar e sustentar a vida. Vishnu é consorte de Lakshmi, a deusa da prosperidade e da domesticidade e, juntamente com Shiva Brama, forma Trimurti, a trindade sagrada divina dos hindus.

Os seguidores de Vishnu são chamados de Vaishnavas no hinduísmo e eles possuem a crença de que Vishnu surgirá em tempos de caos e desordem, para restaurar a ordem e a paz no planeta Terra.

Dessa forma, Vishnu é representado de maneira benevolente e assustadora. Em seu aspecto benevolente, ele repousa nas espirais da serpente que representa o tempo, Adishesha, e flutua no oceano primordial de leite, chamado Kshira Sagara, juntamente com sua consorte Lakshmi.

Hanuman

No hinduísmo, Hanuman é o deus com cabeça de macaco. Cultuado como um símbolo de força, perseverança, serviço e devoção, ele é o deus primata que auxiliou Rama na batalha contra as forças do mal, cuja descrição está presente no poema épico indiano chamado ‘Ramayana’.

Quando se está passando por algum problema, os hindus costumam entoar cânticos clamando pelo nome de Hanuman ou cantam seu hino chamado ‘Hanuman Chalisa’, para que recebam intervenção deste deus. Os templos públicos de Hanuman são os mais comuns em toda a Índia. Além disso, ele é o filho do deus do vento, Vayu.

Nataraja

Nataraja é a denominação do deus indiano Shiva na forma de dançarino cósmico. Ele é o senhor das artes dramáticas, cuja dança sagrada é chamada de Tandavam ou Nadanta, dependendo do contexto em que ela é praticada.

Tanto a pose quanto as referências a esta forma do deus Shiva é encontrada em diversos textos sagrados e a forma de sua escultura é comumente utilizada para simbolizar a Índia. Representações de Nataraja são encontradas em cavernas e em vários sítios históricos no Sudeste e no Centro asiático.

Indra

Indra é o rei dos deuses indianos, governando também o paraíso. Ele está associado a raios, trovões, tempestades, chuvas, fluxos dos rios e guerra, possuindo atributos semelhantes a outros deuses de outras mitologias, como Júpiter e Thor.

Ele é uma das divindades mais citadas no Rigveda e é celebrado pelos seus poderes de combater e derrotar o mal chamado Vritra, que impede as pessoas de serem felizes e prósperas. Ao derrotar Vritra, Indra traz chuvas e raios de sol, como um aliado e amigo da humanidade.

Harihara

O deus indiano Harihara é uma fusão divina entre os deuses Vishnu (Hari) e Shiva (Hara), que também é conhecida por Shankaranarayana (Shankara é Shiva e Narayana é Vishnu). Esta caracterização divina é cultuada com uma forma do Deus Divino.

Muitas vezes, Harihara é usado como um conceito filosófico que representa diferentes aspectos da Realidade Definitiva conhecida por Bramã, que retoma o conceito de unidade importante para as crenças hindus. Sua imagem é representada como metade Vishnu e metade Shiva.

Kumar Kartikeya

Kumar Kartikeya, ou simplesmente Senhor Kartikeya, é o deus hindu filho de Shiva e Parvati, reverenciado principalmente no sul da Índia. Este deus possui também vários nomes, como Murugan, Shanmukha, Guha, Saravana e muitos outros.

Ele é o deus da guerra e da vitória, cultuado também devido à sua natureza destemida e inteligente e por ser uma personificação da perfeição. De acordo com a lenda, Shiva e Parvati demonstrava mais amor para o deus Ganesha e, por isso, Kartikeya decidiu se mudar para as montanhas do Sul, quando começou a ser mais cultuado naquela religião.

Shakti

Shakti é a energia cósmica primordial. Seu nome significa, em sânscrito, energia, capacidade, habilidade, poder, força e esforço. Ela representa a natureza dinâmica das forças que circulam pelo universo. Em algumas vertentes do hinduísmo, Shakti é a personificação do Criador, conhecida por Adi Shakti, a energia primordial inconcebível.

Assim, Shakti se manifesta em todos os universos através da matéria, mas a sua verdadeira forma é desconhecida, por estar além da compreensão humana. Por isso, ela é aquela sem princípio nem fim, Anaadi, bem como a eterna, Nitya.

Parvati

Parvarti é a deusa indiana da fertilidade, da beleza, da bravura, da força divina, da harmonia, da devoção, do casamento, do amor, do poder e das crianças. Ela é a forma gentil e nutridora da deusa Mahadevi, uma das divindades principais do Shaktismo.

Ela é uma deusa mãe que forma, com Lakshmi e Saraswati, a tríplice divina conhecida por Tridevi. Parvati é a consorte do deus Shiva, além de ser a reencarnação de Sati, esposa de shiva que se sacrificou durante um yajna(sacrifício através do fogo).

Além disso, ela é a filha do rei da montanha Himavan e da rainha Mena. Seus filhos são Ganesha, Kartikeya e Ashokasundari.

Kali

Kali é a deusa da morte. Este atributo a concede a ela o título de deusa negra, como é mais conhecida. Ela aparece como uma mulher poderosa de quatro braços, com pele negra ou azul escuro, encharcada de sangue e com a língua de fora.

Além disso, aparece em cima de seu marido Shiva, que se deita calmamente sob seus pés. Kali também representa o caminhar incessante do tempo rumo ao fim dos dias.

Agni

De acordo com o hinduísmo, Agni é o deus indiano do fogo, que também é o significado do seu nome em sânscrito. Ele é a divindade guardiã da direção sudeste e, por isso, o elemento fogo é tipicamente encontrado nesta direção em templos hindu.

Juntamente com o espaço, a água, o ar e a terra, Agni é um dos elementos impermanentes. Quando combinados, eles representam a experiência da matéria. Juntamente com Indra e Soma, Agni é um dos deuses mais invocados da literatura védica.

Assim, ele está representado em três níveis: na terra, Agni é o fogo; na atmosfera, Agni é o raio; finalmente, no céu, Agni é o sol. Seu nome aparece de maneira extensiva nas escrituras budistas.

Surya

Surya é o deus indiano do sol. Ele é geralmente descrito guiando uma carruagem puxada por sete cavalos, que representam as setes cores visíveis da luz e os sete dias da semana. Ele possui um chakra chamado de Dharmachakra e é o senhor da constelação de Leão.

No hinduísmo medieval, Surya é também um epíteto de deuses majoritários do panteão hindu como Shiva, Brahma e Vishnu. Seu dia sagrado é o domingo no calendário hindu e seus festivais são Mankar Sankranti, Samba Dashami e Kumbh Mela.

Outras informações sobre os deuses da Índia

Estátua de Ganesha.

Agora que você já leu sobre os deuses indianos, encontrará, nas próximas seções, mais informações sobre eles. Já se perguntou se os deuses variam, com o passar das eras, ou por que eles possuem gênero ou muitos braços? Descubra as respostas para estas perguntas a seguir!

Divindades da era védica e era medieval

As divindades indianas variam de acordo com a era. Na era Védica, Devas e Devis representavam as forças da natureza e algum valor moral, simbolizando o conhecimento especializado, a energia criativa e os poderes mágicos.

Dentre os deuses védicos, encontramos Adityas, Varuna, Mitra, Ushas (o amanhecer), Prithvi (a terra), Aditi (order moral cósmica), Saraswati (o rio e o conhecimento), além de Indra, Agni, Soma, Savitr, Vishnu, Rudra, Prajapapi. Além disso, alguns deuses védicos evoluíram com o tempo - Prajapi, por exemplo, se tornou Brahma.

No período medieval, os Puranas foram a fonte principal de informação sobre os deuses e citavam divindades como Vishnu e Shiva. Neste período, as divindades hindus viviam e governavam sobre os corpos celestes, assumindo o corpo humano como seus templos.

Os deuses Hindus são considerados de duplo gênero

Em algumas versões do hinduísmo, os deuses são considerados de duplo gênero. No hinduísmo, na verdade, existem diferentes abordagens para estabelecer relações entre os conceitos de gênero e do divino.

O conceito divino, Bramã, por exemplo, não possui gênero e muitos outros deuses são considerados andróginos, tanto masculinos quantos femininos. Já a tradição de Shakti considera que deus é feminino. Mas, no caso da mitologia medieval indiana, cada deva masculino possui uma consorte feminina, geralmente uma devi.

Alguns deuses hindus também são representados como feminino ou masculino, dependendo de sua encarnação, e alguns deles são, inclusive, masculinos e femininos ao mesmo tempo, como é o caso de Ardhanarishvara, resultante da fusão dos deuses Shiva e Parvati.

Por que existem tantos deuses hindus?

Existem muitos deuses hindus, pois a noção de dharma reconhece a natureza infinita do divino. Além disso, a religião hindu é geralmente considerada politeísta. Como toda a religião politeísta, existe a crença e o culto de mais de uma divindade.

Dessa forma, cada divindade representa um atributo específico do Supremo Absoluto, conhecido como Bramã.

Por isso, existem crenças de que cada divindade é, na verdade, manifestações do mesmo espírito divino. É possível também falar em deuses que são reconhecidos nos animais, nas plantas e nas estrelas, ou até que estão representados na família ou em regiões específicas da Índia.

Por que os deuses indianos têm tantos braços?

Os deuses indianos possuem muitos braços para representar visualmente os seus poderes supremos e sua superioridade sobre a humanidade.

Os muitos braços se tornam visíveis, quando eles estão batalhando com as orças dos cosmos. Os artistas representam os deuses com muitos braços em suas imagens, para expressar também a natureza suprema dos deuses, o seu imenso poder e a força para realizar diversas tarefas e atos ao mesmo tempo.

Geralmente, os deuses possuem também um objeto em cada mão, simbolizando as múltiplas qualidades daquela divindade em particular. Mesmo quando os deuses possuem mãos vazias, a posição delas indica também algum atributo daquela divindade. Por exemplo, se os dedos apontam para baixo, isso significa que este deus está associado à caridade.

Os hindus adoram muitos deuses e deusas!

Estátua de deus hindu.

Como mostramos ao longo do artigo, os hindus adoram muitos deuses e deusas. Isto ocorre, na verdade, porque muitas vertentes do hinduísmo são politeístas por natureza.

Além disso, os povos indianos falam muitas línguas, com particularidades culturais que os fazem compreender esta única essência divina de maneiras distintas. Apesar de apresentarem formas, nomes e atributos distintos, os deuses indianos são, na verdade, manifestações e associações de Bramã, que representa o espírito da criação.

Especialmente ao considerar que Bramã possui múltiplas atribuições e poderes, nada mais natural que esta centelha energética se manifeste de maneira diferente. Esta multiplicidade divina torna a religião Hindu uma das mais belas, ricas e diversas do mundo.

Assim, baseando-se nesta religião, sabe-se que Deus não mora no céu distante da humanidade: ele reside em cada elemento da natureza e dentro de todos os seres da Terra. Por isso, os hindus adoram cada aspecto desta energia, celebrando todas as suas cores e a multiplicidade desta energia divina.

Autor deste artigo

Entusiasta dos saberes tradicionais e milenares, escreve sobre o tema nas horas vagas.

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