Significado da cruz: História, simbologia, tipos, crucifixo e mais!

Significado da cruz: História, simbologia, tipos, crucifixo e mais!

Quer conhecer o significado da cruz e descobrir tudo a respeito de sua história ou de suas variações ao redor do mundo? Então este é o artigo certo para você.


Qual é o significado da cruz?

Cruz em uma colina.

A cruz tem um significado muito amplo, que varia de acordo com a época e a cultura em que é utilizada, mas hoje, em todo o mundo, seu uso mais comum é como um símbolo do cristianismo. No entanto, mesmo dentro do cristianismo, é possível encontrar formas diferentes de uso e significação para a figura da cruz.

Historicamente, é um dos símbolos mais antigos e básicos, tendo interpretações tanto místico-religiosas, quanto sociais e filosóficas. E é "básico" no sentido de que está no cerne da própria experiência humana, desde que passamos, como espécie, a andar eretos e a vivenciar cotidianamente essas tensões entre o vertical e o horizontal.

Vejamos agora como a cruz evolui como símbolo dentro da história ocidental e quais são os seus principais usos hoje, tanto na cultura de um modo geral, quanto no cristianismo, onde ela pode assumir vários formatos e significados.

A história da cruz

Representação de Jesus Cristo em uma cruz, foto em preto e branco.

De um instrumento de tortura a um acessório de moda: Descubra agora a origem da cruz enquanto símbolo cristão e confira alguns dos seus principais usos na cultura contemporânea de um modo geral.

A cruz como instrumento de tortura

Há registros do uso da cruz como instrumento de tortura muito anteriores à crucificação de Cristo pelos romanos. O mais antigo deles data de 519 a.C., quando o rei persa Dario I crucificou cerca de 3000 inimigos. Mais tarde, na História, também os gregos usaram a cruz como castigo contra opositores do império.

Em Roma, era um meio de tortura bem menos utilizado do que se imagina, principalmente porque cidadãos romanos jamais sofriam esse tipo de castigo, que era destinado sobretudo aos escravos. Servia para infligir o máximo de tortura e vergonha aos condenados, que eram crucificados em grandes sessões públicas.

A cruz como símbolo religioso

A crucificação de Cristo transformou a cruz em símbolo máximo da fé cristã, embora esse processo tenha demorado vários séculos, uma vez que os cristãos primitivos usavam majoritariamente o símbolo do peixe para se identificarem, e eventualmente as letras X e P, que compõem o nome de Cristo em grego, mescladas em um ideograma.

Hoje, representa a fé cristã de modo geral, sendo vista mais frequentemente na igreja católica só porque as evangélicas costumam ter uma certa economia no uso de imagens. Mas além disso, há muitas outras religiões que usam a cruz ou variações dela como símbolo.

A cruz como símbolo de morte

Com a expansão do cristianismo no mundo, a cruz adquiriu diversos significados relacionados à experiência de Cristo com ela. Assim, com o tempo, a cruz passou a significar dor e sofrimento, por exemplo, e principalmente, começou a ser utilizada para assinalar o local de uma morte ou para indicar a data de um falecimento.

Por isso, hoje, é muito comum encontrá-la à beira de estradas ou outros locais assinalando que ali houve o falecimento de alguém. Igualmente, em lápides de cemitérios, convencionou-se usar uma estrela para indicar a data de nascimento e a cruz para a data da morte, certamente em referência à morte de Cristo crucificado.

A cruz como símbolo de saúde

Durante uma batalha muito sangrenta em meados do século XIX, um médico sueco chamado Henri Dunant resolveu organizar o atendimento a todos os feridos, independente de qual lado eles lutavam. Assim, Dunant estabeleceu o uso da cruz vermelha como símbolo de atendimento de saúde para que quem o usasse não fosse alvejado nas batalhas.

Em todo o mundo, convencionou-se usar a cruz vermelha para identificar hospitais e unidades de atendimento médico. Em muitos lugares, utiliza-se também a cruz verde para identificação de farmácias, de modo que o Conselho Federal de Farmácias no Brasil recomenda o uso do símbolo para facilitar a identificação de estabelecimentos em vias públicas e também por estrangeiros.

A cruz como adereço de moda

O uso da cruz como adereço de moda é muito recente em comparação aos demais usos. Começou no início da década de 70 e está muito ligado à revolução cultural e sexual que ocorreu nessa época, tendo sido transposta ao mundo da moda pelos punks e góticos do período.

Uma das principais responsáveis pela popularização da cruz como adereço de moda foi a britânica Pamela Rooke, modelo e atriz ligada à famosa butique Sex, de Londres, tendo trabalhado com uma de suas donas, Vivienne Westwood.

Mas foi certamente a cantora pop Madonna quem finalmente popularizou o uso da cruz como adereço de moda, usando-a de forma mais profana e abrindo espaço para ela como adereço de moda no mundo inteiro.

Simbologia da cruz

Mulher com um rosário nas mãos orando.

O desenho é simples - duas linhas que se cruzam, mas seu significado pode ser incrivelmente complexo. Vejamos agora alguns dos modos mais comuns de utilizar a cruz como símbolo a partir de uma perspectiva mística e religiosa.

União do humano com o divino

Na medida em que o traço vertical da cruz estabelece uma ligação entre o céu e a terra, a cruz passa a ser vista, então, dentro de uma perspectiva mística, como um símbolo da união entre o humano e o divino.

No cristianismo, essa união é garantida pelo sacrifício de Cristo, que teve justamente a finalidade de redimir a humanidade para que ela pudesse se reconectar ao seu criador. A entrega de Cristo aos desígnios de Deus também é um exemplo de caminho para essa comunhão.

Os quatro elementos

Também dentro de uma perspectiva mística, ao longo de toda a História, a cruz guarda relação com os quatro elementos básicos que são o ar, a terra, o fogo e a água. O mesmo vale para outros aspectos da natureza humana (ou natureza de um modo geral) que possam ser divididos em quatro, como os pontos cardeais ou os tipos de personalidade: Colérico, sanguíneo, melancólico e fleumático.

O pensamento mágico entende que ar e fogo são elementos ativos, e portanto, na representação da cruz, estariam no eixo vertical, em ascensão. Por outro lado, água e terra seriam elementos passivos, que "caem", e desse modo estariam representados no eixo horizontal da cruz.

Morte e ressurreição de Cristo

De acordo com a narrativa bíblica e a fé cristã ao redor do mundo, Cristo morreu na cruz para cumprir os planos de Deus para salvação da humanidade e redenção dos seus pecados. A ressurreição, ao terceiro dia, seria a promessa da vida eterna e a certeza da vitória sobre os poderes da carne e do Diabo.

Além dos aspectos místicos dessa interpretação, o sacrifício de Jesus é entendido como prova de seu amor absoluto e incondicional pela humanidade. Trata-se do próprio amor de Deus, uma vez que os dois são unos na Trindade. Todos esses aspectos da cristandade estão presentes na simbologia da cruz usada por cristãos.

Vida e morte

Ainda que tenha sido o instrumento do sofrimento e morte de Cristo, a natureza de seu sacrifício e o fato dele ter ressuscitado ao terceiro dia tornam a cruz um símbolo de vida tanto quanto é um símbolo de morte.

O ensinamento retirado de uma análise simbólica da morte e ressurreição de Cristo é que aqueles que desejam se aproximar de Deus devem morrer para o mundo e para a carne e renascer para o espírito e para a comunhão divina. É desse modo que a simbologia da cruz adquire os traços ambivalentes que possui, representando ao mesmo tempo a morte e a vitória da vida.

Tipos de cruz

Cruz egípcia dourada sobre uma mesa.

Agora, você vai conhecer diferentes tipos de cruz, não só em diversas culturas e períodos históricos diferentes, como também dentro do próprio cristianismo, onde a imagem pode variar e assumir significados bem particulares.

Cruz cristã

A cruz cristã é a que chamamos meramente de cruz, tendo o eixo vertical mais longo que o horizontal, que fica localizado acima do centro da linha vertical. É a que representa, para os cristãos, os valores gerais e universais do cristianismo, e é também a que recebe a imagem do Cristo crucificado, tornando-se um crucifixo.

Mas muito antes da passagem de Jesus pela Terra, essa cruz já era usada, tanto no período neolítico quanto, mais tarde, por egípcios, gregos, celtas e astecas. Em alguns desses casos, era representada dentro de um círculo em referência ao sol e aos ciclos da natureza.

Cruz de malta

A cruz de malta possui quatro braços de igual comprimento com extremidades divididas cada uma em duas pontas, totalizando oito pontas. É também chamada Cruz de Amalfi ou Cruz de São João. Representa a Ordem dos Cavaleiros Hospitalários, ou então a Ordem de Malta.

Essa ordem militar cristã impõe oito deveres a seus cavaleiros, simbolizados então pelas oito pontas da cruz de malta. Elas também simbolizam o renascimento desses cavaleiros, mas foi adotada ainda por várias outras organizações como símbolo de proteção e de honra.

Cruz vermelha

A cruz vermelha foi usada pela primeira vez em 1859, na Itália, durante a sangrenta batalha de Solferino. O médico sueco Henri Dunant a utilizou para proteger um grupo médico que levava atendimento a feridos de ambos os exércitos. A forma escolhida foi a da cruz vermelha sobre um fundo branco porque esta é uma inversão de cores da bandeira da Suécia.

Desde então, a cruz vermelha passou a ser um símbolo fortemente associado ao atendimento médico. Em 1863, Dunant fundou a instituição internacional da Cruz vermelha, que tem por objetivo levar atendimento médico humanitário a todos os necessitados ao redor do mundo.

Cruz grega

A cruz grega é igual ao sinal matemático de “mais”, sendo portanto quadrada, com os quatro lados iguais. Era a cruz utilizada pelos cristãos no século IV, sendo chamada de cruz básica ou “crux quadrata”, em latim.

Representa os quatro pontos cardeais e os quatro ventos, sendo assim um símbolo da disseminação da palavra de Deus, que deveria ser levada aos quatro cantos do mundo. Atualmente, não é mais utilizada pelos cristãos, mas seu formato é o que aparece na cruz vermelha, sendo um símbolo do socorro médico em todo o globo terrestre.

Cruz latina

A cruz latina tem um eixo vertical muito longo e o horizontal mais curto. Geralmente, os braços laterais e o do topo têm o mesmo comprimento, mas eventualmente o do topo é mais curto. É a que mais se aproxima, na verdade, do formato que tinha a cruz em que Jesus morreu.

Seu nome em latim é “cruz immissa”, e sua simbologia se refere à reencarnação, à luz e a Jesus Cristo. Quando colocada de cabeça para baixo, é chamada de cruz de São Pedro, e quando está de lado, chama-se cruz de São Filipe.

Cruz de Santo André

A cruz de Santo André tem a forma de um “X” e é assim chamada porque Santo André escolheu uma cruz com esse formato para ser crucificado, quando recebeu sua condenação, julgando-se indigno de ser crucificado da mesma forma que seu senhor Jesus Cristo.

Seu nome em latim é “crux decussata”, e ela é também chamada de “sautor” ou “Cruz de Borgonha”. É comumente usada na heráldica, que é a simbologia dos brasões e escudos que representam famílias ou instituições. A partir do século XIV, passou a figurar também em bandeiras.

Cruz de Santo Antônio

A cruz de Santo Antônio é mais conhecida como “tau”, que é a última letra do alfabeto hebreu e que foi incluída também no alfabeto grego. Sem o braço superior do eixo vertical, o tau é como um “T” de contornos curvos. Já havia sido usado para simbolizar o deus grego Attis e o deus romano Mithras.

Escolhido por São Francisco para representar a ordem franciscana, o tau passou a ser conhecido como cruz de Santo Antônio por conta do famoso santo franciscano que foi um dos criadores do monasticismo, Santo Antônio do Deserto, ou Santo Antão.

Cruz egípcia

Um dos símbolos mais conhecidos do Antigo Egito, a cruz de ansata, ou Ankh, é um hieróglifo que significa “vida” ou “sopro de vida”. Sendo a chave que conecta o mundo dos vivos e o dos mortos, a cruz egípcia guarda relação com a deusa Ísis e tem, portanto, uma conotação de fertilidade.

Foi adaptada para várias outras religiões e é bastante presente na Wicca, onde representa imortalidade, proteção e fertilidade, enquanto na alquimia é usada para simbolizar as transformações. Os cristãos a chamam de cruz cóptica em referência aos primeiros cristãos no Egito, ou coptas, e a associam ao renascimento e à vida após a morte.

Cruz de São Pedro

A cruz de São Pedro é basicamente a cruz latina colocada de cabeça para baixo, em referência à forma escolhida pelo apóstolo Pedro para sua crucificação. Condenado como um agitador, São Pedro se recusou a ser crucificado da mesma maneira que seu mestre Jesus, optando então pela cruz invertida.

Na Idade Média, essa mesma cruz invertida passou a ser usada como símbolo do satanismo, pelo fato de ser a inversão de um símbolo cristão. É associada, assim, ao anticristo, tendo sido popularizada dessa forma pela indústria cultural do século XX.

Cruz vergada

Aparecendo em cajados carregados pelos papas Paulo IV e João Paulo II, a cruz vergada foi uma criação do artista italiano Giacomo Manzoni, e faz menção ao “peso” que o líder da Santa Igreja deve suportar, sem nunca se quebrar.

Anteriormente, havia sido adotada por satanistas como “Marca da Besta” ou como símbolo do próprio anticristo, a partir de uma representação caricata da cruz e crucifixo feita por satanistas no ano de 666. A criação original incluía uma representação distorcida de Cristo e era usada em rituais de magia negra.

Cruz celta

A cruz celta inclui um círculo cujo ponto central é também o ponto de interseção dos eixos da cruz, ligando assim os seus quatro braços. É bem mais antiga que a cruz cristã e representa a espiritualidade focada na criação, bem como o equilíbrio entre vida e eternidade pela junção dos quatro elementos primordiais.

É usada até hoje pelos neo-pagãos como amuleto ou talismã, mas foi adotada também pelos cristãos e se tornou símbolo das igrejas Batista e Anglicana. Para os cristãos, o círculo nessa cruz representa a renovação eterna pela morte e ressurreição de Cristo, enquanto para os celtas ele representava o sol.

Cruz caravaca

A primeira cruz de caravaca apareceu de forma milagrosa na cidade de Caravaca, na Espanha, durante o século XIV, e logo se espalhou a lenda de que ela possuía um fragmento da própria cruz de Cristo. Ela é como uma cruz comum, exceto pelo fato de que possui dois eixos horizontais, sendo o de cima um pouco mais curto do que o de baixo.

Também chamada de cruz de Lorena, é um conhecido amuleto e poderoso símbolo de liberdade usado em batalhas pela francesa Joana D’Arc. Na igreja católica, é a cruz utilizada para identificação dos cardeais.

Cruz gótica

A cruz gótica nada mais é do que uma cruz cristã normal adornada ou ornamentada de maneira bem expressiva e carregada, seguindo a estética gótica da era medieval. A cultura gótica se interessa muito pelo ocultismo, sendo essencialmente pagã e não satânica, como se poderia supor. Assim, a cruz gótica simboliza um lado mais obscuro e misterioso da fé.

Muito utilizada em tatuagens e, de modo geral, na estética adotada por góticos e punks do fim do século XX, que popularizaram a cruz como adereço de moda. Embora seja muito expressiva e carregada de simbologia espiritual, é bem menos usada como expressão de fé do que meramente como estilo.

Cruz de Portugal

Também chamada de cruz da Ordem de Cristo, a Cruz de Portugal descende de outras cruzes criadas para representar a Ordem dos Templários, na Idade Média. É quadrada, ou seja, tem os quatro lados iguais, sendo uma cruz branca sobre uma cruz vermelha que tem as pontas alargadas.

É o símbolo nacional português, aparecendo em sua bandeira e em diversas obras arquitetônicas. Ficou conhecida, assim, como a Cruz do Descobrimento, porque estampava as velas dos navios que primeiro vieram para a América. É muito confundida com a Cruz de Malta, que tem um desenho ligeiramente diferente.

Outras manifestações da cruz

Encruzilhada vista de cima.

Por último, vamos observar outras formas de manifestação e utilização da cruz enquanto símbolo, seja através do sinal da cruz e das imagens dos crucifixos na tradição católica, bem como nas encruzilhadas.

Sinal da cruz

A prática de fazer o sinal da cruz tem origens que remontam ao século II e a dois diferentes líderes cristãos da época, que a mencionam em seus escritos: o padre Tertuliano e Santo Hipólito de Roma. Hoje, o sinal da cruz é feito por fiéis da Igreja Católica Romana e da Ortodoxa.

Uma das formas de fazer o sinal da cruz é com o polegar sobre a testa, mas o mais comum é que ele seja feito tocando a testa, o peito e os dois ombros, sucessivamente, com a ponta dos dedos, enquanto se diz: “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.

Segundo a simbologia católica, a fala manifesta a crença na Trindade; o movimento vertical da mão demonstra a crença na concepção da Virgem Maria e encarnação de Jesus; e o conjunto dos gestos, a crença na redenção pela morte de Cristo na cruz.

Crucifixo

O crucifixo mais antigo conhecido data do século X, criado a partir de um modelo que um artista desconhecido fez para o Arcebispo Gero, de Colônia, na Alemanha. Encontra-se à porta da igreja de Santa Sabina em Roma, não muito à vista, porque à época ainda não tinham muito apelo as imagens do sofrimento e sacrifício de Cristo, preferindo-se o símbolo mais "positivo" do peixe.

É importante observar que o que difere a cruz do crucifixo é que este último inclui a imagem de Cristo crucificado, e em geral, a inscrição I.N.R.I. conforme foi colocada à cruz em que Jesus morreu. É um artefato essencialmente católico, uma vez que as igrejas evangélicas costumam condenar o uso de imagens, utilizando no máximo desenhos ou esculturas simples da cruz vazia.

Encruzilhada

Encruzilhadas povoam o imaginário coletivo como lugares carregados de carga mística, independente das crenças espirituais ou religiosas que cada ser humano possa ter. Para algumas culturas religiosas da África, é um lugar onde vivem espíritos.

Desse modo, diversas religiões de origem africana transformam encruzilhadas em locais de oferendas para entidades espirituais em troca de favores específicos ou proteção de modo geral. É nas encruzilhadas que mais se sobressai essa característica das cruzes de ser um ponto de convergência para pontos dispersos pelo mundo.

A cruz representa apenas a religiosidade cristã?

Mãos em oração sobre uma bíblia e com um rosário.

Não, está bem longe de representar apenas a religiosidade cristã. A cruz aparece em diversas culturas e não é em todos os casos que está associada a uma perspectiva mais propriamente espiritual. Em muitas culturas, épocas ou mesmo em diferentes circunstâncias na atualidade, ela pode assumir significados comuns e sem nenhuma relação com qualquer tipo de religiosidade.

Dentro da tradição cristã, a cruz passou a ocupar uma posição central, e de modo geral, basta que uma pessoa carregue uma cruz esculpida ou desenhada à vista de todos para que ela seja identificada como cristã.

Desse modo, e especialmente para quem compartilha essa fé, é muito difícil dissociar a cruz do seu significado dogmático no cristianismo e entendê-la como um símbolo de qualquer outra coisa, como de fato ela pode ser.

Autor deste artigo

Artista e escritor, poeta, professor e produtor cultural. Aprofundei estudos de psicologia, em especial em uma linha Jungiana e com referência a tradições espirituais de todo o mundo. Acredito que conteúdos deste tipo têm mais relevância e são mais determinantes em nossas vidas do que conseguimos ou queremos reconhecer.

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