Depressão não é frescura: descubra 8 mitos sobre a doença!

Depressão não é frescura: descubra 8 mitos sobre a doença!

Depressão pode ser curada apenas com remédios? Tire essas e outras dúvidas sobre essa doença nesse artigo!


O que é a depressão?

Homem sentado com a mão na cabeça.

A depressão é um distúrbio muito sério, mas mesmo nos dias atuais muitas pessoas ainda julgam como “frescura” ou então como uma desculpa para deixar de fazer os afazeres do dia-a-dia.

Mas na verdade essa doença deve ser levada a sério, principalmente em casos mais crônicos em que o paciente começa a ter pensamentos suicidas. Além disso, acaba desenvolvendo comportamento autodestrutivo, necessitando até a internação em uma clínica.

Em casos mais brandos a depressão pode ser tratada com um psicoterapeuta, com o intuito de discutir e entender o porquê desses pensamentos e comportamentos tristes e desmotivadores. O uso de remédios controlados por um psiquiatra também podem ser prescritos para se repor a famigerada serotonina, o neurotransmissor responsável pelo prazer e felicidade.

Nesse artigo falaremos mais sobre essa doença que vem acometido tanta gente, e tem se tornado um dos grandes males do século XXI.

Causas possíveis da depressão

Homem sentado com a mão na cabeça.

A depressão pode ter várias possíveis causas, seja a bioquímica, a genética, fatores do ambiente ou o abuso de substâncias. Nos tópicos seguintes entraremos com mais detalhes sobre todas as causas que podem engatilhar esse transtorno.

Bioquímica

A depressão pode ser causada devido às alterações bioquímicas no cérebro do indivíduo, como a serotonina, o neurotransmissor que é responsável pela comunicação entre as células no sistema nervoso e também trazer a sensação de bom humor e bem estar.

A baixa produção da serotonina pode levar não somente à depressão, mas também à ansiedade, alteração no sono ou apetite, fadiga e até mesmo problemas crônicos como o distúrbio de tireoide.

Os níveis baixos de serotonina nos organismos podem ocasionar por diversos motivos, uma alimentação deficiente em minerais como zinco, e magnésio e vitaminas como a D, e do complexo B, estresse, sono desequilibrado, mau funcionamento do intestino e até a própria genética do paciente.

Genética

A própria genética do paciente é outro fator que pode desencadear a depressão, já que traços como de baixa autoestima, ou então comportamento muito rígido consigo mesmo podem ser herdados de seus familiares. Não somente características, mas também o próprio valor baixo de serotonina no corpo também pode ser herdado, sendo a sua falta um dos ocasionadores da depressão.

Fatores ambientais

O próprio ambiente que a pessoa vive também pode ser um fator que pode desencadear a depressão. Claro que não são todas as pessoas que podem ter depressão devido a um determinado evento como por exemplo um término de relacionamento, a morte de um ente querido ou então ser mandado embora do emprego dos seus sonhos.

De maneira geral esses eventos podem engatilhar a depressão. Em momentos como esses é necessário ter o apoio de amigos e família para que as chances de se desenvolver depressão sejam menores.

Fatores potencializadores

A solidão pode ser um fator potencializador na depressão. Ficar afastado da família e amigos, ou mesmo romper laços com eles podem fazer com que alguém se sinta sozinho e desamparado, podendo ocorrer a depressão. Com a pandemia da COVID-19, e o isolamento social muitas pessoas acabaram desenvolvendo esse distúrbio devido ao distanciamento com as pessoas do seu círculo social.

A depressão também pode ocorrer em pessoas que possuam doenças crônicas como câncer, ou doenças incuráveis. Os sintomas dolorosos dessa doença e a pouca expectativa para o futuro podem fazer com que o paciente se torne depressivo.

Por fim, outro fator que pode ocasionar a depressão é o pós-parto em mulheres grávidas. Por mais que seja um momento de muita alegria com o nascimento de uma nova vida, algumas mulheres podem ser acometidas pela depressão pós-parto devido às variações hormonais combinado às novas responsabilidades e obrigações como mãe.

Abuso de substâncias

O abuso de substâncias como álcool e drogas podem engatilhar a depressão, já que muitos utilizam elas como uma espécie de válvula de escape para seus problemas. Contudo seu uso excessivo pode acabar causando a depressão, principalmente nos períodos de abstinência tanto de drogas quanto de álcool.

O abuso do álcool também pode ocasionar a problemas bem piores como o suicídio por consequência da depressão.

Alguns mitos sobre a depressão

Homem sentado com a mão na cabeça.

A depressão possui diversos mitos e pensamentos falsos sobre o mesmo. Muitos pensam que a depressão é apenas “frescura”, que somente mulheres ou ricos podem tê-la, ou então de que esse distúrbio é apenas uma desculpa boba. Nos tópicos abaixo vamos desmistificar tudo sobre essa doença e muito mais.

Depressão passa sozinha com o tempo

A depressão, ao contrário dos períodos de tristeza em que todos nós vivemos, ela não se cura sozinha. Afinal esta é uma doença muito séria, que mexe com todo o psicológico e com o relógio biológico da pessoa.

Causando a falta de apetite, sono, ansiedade, perda de concentração, baixa autoestima, falta de concentração e desânimo e falta de vontade para fazer até atividades nas quais considerava prazerosas.

É coisa de mulher

De maneira geral ambos sexos correm o risco de adquirir a depressão, contudo devido às alterações hormonais relacionados com a menstruação ou menopausa nas mulheres, elas possuem maiores condições de desenvolverem essa doença.

Outro fator que podemos também ressaltar é a depressão pós-parto que pode ocorrer nas mulheres grávidas após darem à luz.

É doença de “rico”

Outra mentira inventada sobre a depressão, sendo que ela pode ocasionar em qualquer classe social seja ela alta ou baixa. Contudo as pessoas pertencentes às classes C e D possuem maior vulnerabilidade à depressão do que aquelas da classe A e B.

Os possíveis motivos para isso podem ser as zonas de risco a quais elas vivem, ocasionando a fadiga e o cansaço físico sendo esses consequências da alteração nos níveis de cortisol no corpo, falta de acesso ao tratamento adequado para essa doença e a própria situação de pobreza a qual se situa, deixando-a desamparada e sem esperanças de conseguir mudar sua situação.

Só adulto tem a doença

Outro mito, pois a depressão não tem idade. Crianças e adolescentes também podem desenvolver a doença, e fatores como bullying, violência psicológica e entre outros traumas podem acarretar esse distúrbio. Há vezes que a depressão também pode ocorrer de maneira tão precoce devido à própria genética herdada de seus familiares.

Depressão é só tristeza

Sentir tristeza é algo muito natural para todos os seres humanos, contudo se o período de tristeza é muito além do normal, algo pode estar errado com a pessoa, e ela pode estar precisando de ajuda.

A depressão vem sempre acompanhada de longos períodos de tristeza prolongada, mas esses não são somente os sintomas, geralmente ela vem acompanhada de irritabilidade, apatia, alteração no sono e na fome e perda de libido.

Depressão sempre é tratada de remédio

A depressão não é tratada apenas à base de remédios, mas sim com a ajuda de um psicoterapeuta, e mudança de hábitos. Os antidepressivos irão ajudar muito a combater essa doença, porém é necessária também a boa vontade do paciente em querer se tratar e ser ajudado.

Depressão é desculpa

Muitas pessoas dizem ou acreditam que a depressão é apenas uma desculpa para se livrar de suas obrigações do dia-a-dia. Mas na verdade essa doença entre seus vários sintomas é a apatia, e o desinteresse em fazer qualquer atividade diária, inclusive aquelas que sempre foram prazerosas.

O paciente ao sentir que não possui mais ânimo para nenhuma atividade por longos períodos deve procurar a ajuda de um profissional o mais rápido possível para começar o tratamento.

É só ter força de vontade que a depressão passa

Somente ter força de vontade não cura a depressão, afinal ela é uma somatória de diversos fatores. Por mais que frases motivadoras tenham a melhor das intenções, elas podem acabar ocasionando o sentimento de culpa na pessoa, fazendo-a ter pensamentos como “eu só atrapalho” ou “eu não deveria estar aqui”.

Força de vontade para sair da depressão e começar o tratamento e mudanças de hábitos é essencial, sim. Porém, lembre-se que a cabeça de alguém depressivo funciona de outra maneira, portanto tentar motivar essa pessoa pode acabar causando mais o sentido contrário do que o desejado.

Motive-a a fazer o tratamento, tomar os remédios e fazer o acompanhamento com um psicólogo de maneira correta e progressiva, que futuramente ele estará livre desse distúrbio.

Como prevenir a depressão?

Mulher chorando.

A prevenção para a depressão pode ser feita de diversas maneiras, seja tendo uma boa alimentação, praticando exercícios, estar sempre relaxado ou fazendo atividades relaxantes, ou fazer algo que goste e lhe dê prazer. A seguir falaremos sobre diferentes práticas para prevenir a depressão e ter uma qualidade de vida muito melhor.

Se não estiver muito bem, procure ajuda

Caso comece a se sentir indisposto ou sem ânimo para nenhuma atividade, até mesmo aquelas que você sente prazer em fazer, tristeza prolongada, insônia, falta de apetite e entre outros sinônimos da depressão, procure ajuda o mais rápido possível.

Contudo há casos em que o paciente não aceita ajuda ou se diz que esse problema é “momentâneo”. Nesses casos, tente não forçar a pessoa a procurar por ajuda, mas sim conversar e dialogar para chegar a um acordo, e assim oferecer ajuda para começar o tratamento.

Boa alimentação

Uma boa alimentação também pode ajudar a prevenir a depressão. Consumir muitas frutas, verduras, grãos integrais, laticínios e carnes com pouca gordura como o peixe, e o azeite podem diminuir o risco de obter essa doença além de serem muito mais saudáveis.

Por outro lado alimentos ricos em gordura como as famigeradas frituras devem ficar fora do cardápio devido ao aumento de risco de ter a depressão.

Faça exercícios

Exercícios físicos ajudam a evitar o risco de se ter depressão devido à liberação do hormônio endorfina, que é responsável pela sensação de prazer e alegria, além de diversos outros neurotransmissores que possuem a mesma função.

Além disso, os exercícios também são responsáveis pelo desencadeamento de reações no cérebro, as quais acabam formando mais pontos de contato entre os neurônios aumentando a comunicação dos neurônios que processam as emoções positivas e as negativas, consequentemente “separando o joio do trigo”.

Elevando o prazer e o ânimo para atividades que despertam interesse e diminuindo emoções negativas como a tristeza e desânimo.

Procure atividades prazerosas

Faça atividades que te deem prazer, e te façam feliz. Seja ler um livro, ouvir uma música que gosta, jogar um jogo que te divirta, sair com os amigos ou namorado, etc. Fazer alguma coisa que te dê prazer aumenta a produção da endorfina e te deixa mais feliz e animado, eliminando sentimentos negativos que venham a culminar na depressão.

Procure atividades relaxantes como yoga e meditação

Atividades que atribuem ao bem estar e tranquilidade também são uma boa pedida para evitar a depressão. Portanto praticar yoga e meditação regula os níveis de serotonina e dopamina além de também liberar endorfinas, fazendo com que a pessoa tenha uma melhora drástica no humor, ficando mais relaxada e se sentindo mais feliz e bem humorada.

Estando relaxada, a pessoa tende a ter um melhor sono, evitando a insônia. Seus exercícios de respiração profunda ajudam a combater o estresse e ansiedade que são duas grandes bombas que culminam na depressão, além de ajudar no sistema imunológico evitando infecções.

A yoga e a meditação ajudam a entrar em contato com o seu eu interior mais profundamente, de modo que você consiga controlar suas emoções e então estabelecer maiores pensamentos e emoções positivas. Ou seja, os sintomas da depressão como apatia, desânimo e irritabilidade são instantaneamente cortados.

Tipos de depressão

Mulher olhando para a janela.

Existem diversos tipos de depressão, sendo eles o transtorno depressivo persistente, a depressão pós-parto, a depressão psicótica, o transtorno afetivo sazonal, e o transtorno afetivo bipolar. A seguir falaremos com maiores detalhes sobre cada um desses transtornos, seus sintomas e métodos de tratamento.

Transtorno depressivo persistente

O transtorno depressivo persistente, também conhecido como distimia, pode ser parecido e até confundido com uma forma de depressão mais leve, porém muito mais persistente e forte.

O paciente com esse tipo de depressão tende a estar sempre mal humorada, além de apresentar muito sono ou falta do mesmo, e estar sempre com pensamentos negativos em sua cabeça. Por estarem pensando sempre de maneira negativa, eles quase nunca entendem que estão passando por um estado de humor depressivo.

Esse tipo de transtorno pode manifestar humor melancólico por aproximadamente dois anos, e, além disso, a pessoa também pode apresentar os seguintes sintomas: desânimo para fazer qualquer coisa, falta de concentração, tristeza, angústia, isolamento, sentimento de culpa e dificuldade em fazer até as pequenas coisas do dia-a-dia.

Para o tratamento do transtorno depressivo persistente é necessário o acompanhamento de um psiquiatra e um psicólogo, de forma que o paciente venha a trabalhar sobre seus pensamentos negativistas para algo mais positivo e realista, desenvolvendo aos poucos e melhorando sua inteligência emocional.

Há casos em que o uso de medicamentos deve ser prescrito pelo médico, de forma a melhorar o humor e os sintomas desse tipo de depressão. Contudo, o tratamento deve ser seguido à risca, pois essa doença pode voltar no futuro, caso não haja os devidos cuidados.

Depressão perinatal ou pós-parto

A depressão perinatal, mais conhecida como depressão pós-parto ocorre em grávidas durante o período da gravidez, ou no período de pós-parto.

Os sintomas são semelhantes à depressão que conhecemos, como desânimo, tristeza, falta de sono ou apetite, fadiga, baixa autoestima, lentidão física quanto psíquica, sentimento de culpa, baixa concentração, inaptidão em fazer decisões e escolhas e em casos mais graves pensamentos ou comportamentos suicidas.

Esses sintomas poderão ocorrer por cerca de duas semanas e ocasionarão muito sofrimento e baixo desempenho em todas suas atividades do cotidiano. Esse tipo de depressão ocorre em 11% das mulheres grávidas durante a gravidez, enquanto no trimestre pós-parto esse valor sobe para 13%. Sendo que seus fatores de risco se dividem entre os sociais, psicológicos e os biológicos.

Os fatores de risco sociais englobam traumas, situações estressantes, nível socioeconômico, violência doméstica e o próprio casamento ou relacionamento abusivo. Já os fatores de risco psicológicos são a pré-existência de outros distúrbios psicológicos na grávida como depressão, estresse, ansiedade, abuso de drogas e perturbação de estresse pós-traumático.

Por fim, nos fatores biológicos entram a idade, vulnerabilidades genéticas e hormonais, existência de doenças crônicas e complicações de gravidez. Mulheres que já tiveram filhos e estão grávidas pela segunda vez em diante são mais suscetíveis a terem esse tipo de distúrbio.

O tratamento é feito de maneira psicossocial, psicológica e farmacológica. São utilizados antidepressivos, terapia interpessoal e cognitivo comportamental.

Depressão psicótica

A depressão psicótica para uns pode aparentar alguma doença que leva à loucura ou a cometer crimes, mas na verdade não é nada disso. Esse distúrbio consiste em crises depressivas juntamente com episódios de agitação, exaltação de humor e aumento de energia.

Além desses sintomas esse tipo de depressão pode vir acompanhado de insônia, dificuldade de concentração, falta de interesse, perda de peso e pensamentos suicidas. As causas para essa doença são incertas, mas tudo indica que podem ser hereditárias como histórico familiar de transtornos mentais ou então fatores biológicos como alterações hormonais.

O próprio ambiente também pode favorecer a essa doença, como situações de estresse e traumas. O tratamento é feito com a ajuda de medicamentos antidepressivos e antipsicóticos além do acompanhamento de um psicólogo. Em casos mais graves é necessário a internação do paciente em uma clínica.

Transtorno afetivo sazonal

O transtorno afetivo sazonal assim como diz o nome ocorre principalmente durante o inverno e acomete principalmente pessoas nas quais vivem em que o inverno dura bastante tempo. Sendo que seus sintomas tendem a melhorar quando a estação muda e o verão chega.

Seus principais sintomas são a tristeza, dificuldade de concentração, aumento de apetite, sono excessivo, baixa libido, ansiedade, irritabilidade e cansaço.

Suas causas estão principalmente relacionadas à diminuição da serotonina e melatonina, os hormônios ligados ao prazer e ao sono cuja quantidade diminui quando os dias são mais curtos e há menos exposição ao sol.

Sem luz solar há menos concentração de vitamina D no organismo, consequentemente causando maior sonolência no paciente e sensação de cansaço. Além desses fatores, o próprio ambiente fechado e frio na qual a pessoa vive, trabalha ou estuda pode servir de gatilho para esse tipo de transtorno.

O tratamento pode ser realizado com fototerapia aplicando luz brilhante artificial sobre a pele da pessoa, psicoterapia para controlar seu humor e emoções e uso de medicamentos como os antidepressivos e a própria vitamina D.

Transtorno afetivo bipolar

O transtorno afetivo bipolar é uma doença bastante comum que ocorre tanto com homens quanto para mulheres de idades entre 20 a 40 anos. Esse distúrbio é marcado por períodos de depressão com euforia, porém dependendo do paciente ele pode passar por períodos assintomáticos.

As crises podem variar de intensidade de pessoa para pessoa. De acordo com a classificação diagnóstica de transtornos de saúde mental existem quatro tipos de transtorno afetivo bipolar:

O transtorno bipolar tipo 1 ocorre com períodos de mania de duração mínima de sete dias alternados com episódios de humor depressivo que podem ocorrer de semanas a meses. Pelos sintomas serem muito intensos eles podem afetar relacionamentos e o desempenho nos estudos ou trabalho. Em casos graves o paciente pode tentar o suicídio e entre outras complicações, necessitando a internação.

O transtorno bipolar tipo 2 envolve episódios de depressão mesclados com hipomania, na qual envolve ataques leves de euforia, excitação e às vezes agressividade. Esses tipos de episódios não afetam a conduta e o ambiente que o paciente vive.

O transtorno bipolar não especificado ou misto, cujos sintomas sugerem um transtorno afetivo bipolar, porém não se manifestam de maneira igual ou intensamente como os outros dois tipos citados anteriormente, sendo uma incógnita.

E por fim o transtorno ciclotímico trata-se de sintomas mais leves comparado aos outros tipos. Consiste em humor levemente deprimido com quadros de hipomania. Como esses sintomas são bem leves, muitas vezes são entendidos como a própria personalidade instável da pessoa.

Suas causas ainda são incertas, contudo fatores genéticos podem ser cruciais para o desenvolvimento dessa doença em pessoas que sejam expostas a eventos estressantes ou a traumas. O tratamento é feito por meio da psicoterapia para evitar crises e equilibrar o humor do paciente, juntamente com o uso de medicamentos como estabilizadores de humor, e anticonvulsivantes.

Tratamento da depressão

Mulher com a mão na janela.

O tratamento para a depressão pode ser feito com acompanhamento de um psicólogo ou psiquiatra e também com o uso de remédios prescritos, além da mudança de rotina com a realização de exercícios e dieta balanceada. A seguir entraremos com mais detalhes sobre esses seguintes tratamentos e como eles devem ser realizados.

Psicoterapia

A psicoterapia é essencial em todos casos de depressão, sejam eles leves ou graves. É realizada a terapia cognitivo comportamental, (TCC) com o objetivo de entrar mais a fundo na mente do paciente e compreender o porquê de seu comportamento depressivo e entender e descobrir as raízes desse problema, e uma maneira de poder acabar com elas de uma vez por todas.

Em pacientes com depressão mais aguda o tratamento somente com a psicoterapia pode ser eficaz contra o problema.

Psiquiatria

O psiquiatra medicará o paciente com remédios antidepressivos em situações em que a depressão for entre grau moderado até o grave. Esses medicamentos tem o objetivo de repor os neurotransmissores como a serotonina e noradrenalina, responsáveis pelas sensações de prazer e bem-estar.

Mudança de rotina com exercícios e dieta

O paciente também deve se submeter a uma rotina nova de exercícios físicos, além de outras atividades que venham o deixar mais relaxado, além de estimular o bem-estar e prazer como meditação e relaxamento. Uma dieta equilibrada também deve ser levada em conta.

É recomendada uma dieta rica em alimentos ricos em ômega 3 como peixes de água salgada como a sardinha e salmão, sementes como chia e a linhaça, alimentos que tenham vitamina D e B como o frango, ovo, derivados do leite, castanhas e feijão.

E por fim consumir sucos de frutas como a uva, maçã, e maracujá, nas quais ajudam a lidar com o cansaço mental e físico do paciente.

Dicas de como lidar com alguém com depressão

Homem de costas olhando para a janela.

Primeiramente verifique se a pessoa realmente está passando por uma crise de depressão ou está apenas em um período melancólico da vida. Caso os sintomas dessa pessoa se tornarem duradouros, tente conversar com essa pessoa e ver o que se passa com ela, o que ela realmente pensa e sente.

Tente também pesquisar sobre a doença e tentar entender melhor o que se passa na mente de um depressivo. Tente convencê-la a iniciar o tratamento, mas sem forçá-la ou ameaçá-la.

Diga que ela deve se tratar e procurar um especialista, que deve ficar de olhos nos sintomas que tem sentido, e se possível acompanhe-a ao fazer as consultas com um médico. Incentive-a a procurar ajuda e melhorar, e sempre dê apoio a ela, nunca a deixando desamparada.

Autor deste artigo

Bacharelada na Universidade de São Paulo em Letras, amante da escrita e literatura. Tem grande interesse em cultura geek em geral, tarot e esoterismo.

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