O que é violência psicológica? Consequências, tipos, agressor e mais!

O que é violência psicológica? Consequências, tipos, agressor e mais!

A violência psicológica é um ato vil e covarde, que revela um ponto crítico da falta de amor e respeito entre as pessoas. Veja como identificar e denunciar!


Índice

Considerações gerais sobre violência psicológica

Mulher fazendo sinal para parar.

A violência psicológica é um grande problema da sociedade e que afeta milhões de pessoas no mundo inteiro. Normalmente, acontece entre quatros paredes, sem testemunhas, mas pode ocorrer atingindo várias pessoas ao mesmo tempo. É um ato de arrogância e prepotência que é difícil de combater.

O fato pode ocorrer nos mais diversos ambientes e de muitas formas diferentes, mas está sempre ligado com uma posição de poder do agressor em relação à vítima. Assim, o agressor se aproveita dessa posição para intimidar, coagir e pressionar a vítima, a fim de conseguir um objetivo, muitas vezes, ilegal ou imoral.

Contudo, apesar da gravidade do problema, os casos raramente são denunciados. Ademais, geralmente envolve ameaças e manipulação, e o ato ocorre dentro da família ou no ambiente de trabalho, onde a vítima tem relação próxima com o agressor. Continue a leitura e obtenha mais informações sobre a violência psicológica!

Violência psicológica, consequências e impactos

Homem gritando com mulher.

Além de ser um alerta para uma possível violência física, a violência psicológica causa problemas de natureza social e de saúde. A vítima é prejudicada não apenas psicologicamente, mas em todos os aspectos de sua vida. Veja mais nos próximos blocos!

O que é a violência psicológica

A violência psicológica pode ser definida como qualquer ato direcionado contra uma pessoa que inclua ameaça, insulto e humilhação, pública ou não. Além disso, o isolamento social, a restrição de direitos civis e a manipulação também são exemplos de atos de violência psicológica.

Nesse sentido, a vítima de violência psicológica enfrenta enormes dificuldades e, no geral, faz de tudo para esconder ou camuflar a sua situação. A vergonha e a impotência dominam a sua mente, tornando-a uma pessoa incapaz de esboçar uma reação que possa interromper o processo.

As consequências da violência psicológica

Uma característica da violência psicológica é trazer também problemas que se manifestam fisicamente, como desânimo, alterações de peso e de humor, insônia e dores de cabeça. Entretanto, as consequências não se resumem apenas no aspecto físico, pois, dependendo da gravidade, comprometem a vida da vítima de modo integral.

Com efeito, uma vítima de violência psicológica pode, em casos mais graves, se tornar totalmente dependente do agressor, que passa a comandar os atos que a vítima pode ou não cometer. As consequências podem variar de acordo com a intensidade do ato e com a personalidade da pessoa, bem como do agressor, mas será sempre de forte gravidade.

Impactos da violência na saúde

A interação existente entre o aspecto físico e psicológico no corpo humano é bastante conhecida. Logo, uma ação de caráter psicológico pode comprometer o lado físico, ocorrendo o mesmo na direção oposta. Nesse sentido, os impactos da violência psicológica se fazem presentes não apenas emocionalmente, mas também fisicamente.

Além disso, o fato pode ser analisado como um problema de saúde pública, uma vez que gera muitas despesas para o estado. De qualquer maneira, é um problema de natureza grave, que precisa ser combatido com medidas drásticas, que aumentariam bem mais, se todos os casos fossem revelados e denunciados.

Impactos da violência no mercado de trabalho

Embora não aconteça a agressão física que deixa marcas ou fraturas visíveis, a violência psicológica também provoca prejuízos financeiros de natureza grave, tanto para a vítima quanto para as empresas e o Estado. Na verdade, é um evento que prejudica toda a sociedade.

O mercado de trabalho sente as consequências por meio dos atestados médicos justificando faltas, baixa produtividade, crises emocionais durante o expediente e por aí vai. Ao mesmo tempo, muitas vítimas simplesmente largam os empregos, ou por não terem condições de trabalhar, ou por uma imposição do agressor.

Os diferentes tipos de violência psicológica

Pessoas gritando com mulher.

As formas como a violência psicológica se manifesta podem variar muito, mas é possível identificar as mais comuns. São elas: ameaças, insultos, intimidação, humilhação, cárcere privado, manipulação e restrição de direitos, para citar algumas. Acompanhe o texto para ver em detalhes esses e outros tipos.

As ameaças

Mesmo que a ameaça seja um crime previsto no código penal, a sua caracterização é muito difícil, dificultando também a abertura de inquérito e mais ainda uma condenação. As dificuldades só aumentam quando ocorrem em um ambiente familiar ou funcional.

Uma ameaça entre pessoas é qualquer ato, gesto ou palavra que imponha medo em outra pessoa, e normalmente sustenta uma ordem ou um pedido de algo que não seria feito de modo natural. As ameaças já configuram um estágio avançado quando se trata de violência psicológica.

Os insultos

O ato de insultar alguém consiste em proferir palavras ou gestos de caráter ofensivo à sua moral e dignidade. É um ato vil e covarde, pois, na grande maioria das vezes, o insultado não reúne condições de se defender. Assim, o ato indica a personalidade arrogante e prepotente do agressor.

Os insultos servem de alerta da ocorrência de uma violência psicológica que já está em andamento, mas que aumentará de intensidade se não for detida em tempo. É possível dizer que o insulto é uma das primeiras situações visíveis no processo de violência. Contudo, nem por isso deve ficar impune.

As humilhações

Uma humilhação é uma atitude de rebaixamento, bem como de desvalorização pessoal de alguém. O ato pode começar em ambientes privados, mas, em pouco tempo, passa a acontecer também em lugares públicos. Muitas vezes, a humilhação ocorre em formato de gozação, mas o sentido é sempre bem claro.

A violência psicológica se caracteriza quando a humilhação passa a ser um fato corriqueiro e sem motivo aparente, tornando-se um hábito por parte do agressor. A vítima, que normalmente é indefesa, está submissa ao agressor sob todas as circunstâncias e em qualquer situação.

As manipulações

Manipular alguém significa agir de modo sutil e camuflado, no sentido de influenciar esse alguém a fazer algo, obedecer sem contestar e até mudar radicalmente o seu comportamento. Existem diversas técnicas de manipulação que podem ser usadas de modo isolado ou em conjunto.

Assim, a manipulação é um método reconhecidamente desonesto e explorador, sendo, por isso, classificado como uma forma de violência psicológica. O agressor pode manipular a vítima por meio de informações falsas, intimidação sutil e atribuindo uma culpa inexistente, entre outros métodos sórdidos.

O isolamento social

O isolamento social é uma forma de violência psicológica grave e que tem uma particularidade interessante. De fato, o isolamento acontece em função da necessidade de diminuir o risco de uma fuga ou de uma denúncia. Em outras palavras, o isolamento social raramente está sozinho em um caso típico de violência psicológica.

Portanto, o isolamento social também pode ser considerado como cárcere privado, dependendo das circunstâncias. O objetivo é isolar a vítima, que se tornará cada vez mais frágil e dependente do agressor. Com o isolamento, o agressor facilita o trabalho de controle e domínio da vítima.

A limitação de direitos

Os meios de cometer e perpetuar uma violência psicológica são muitos e variam de acordo com a imaginação e o grau de perversidade do agressor. Assim, a restrição de direitos como ir e vir ou o direito à liberdade é comum. Aliás, esses são retirados também como uma forma de limitar os recursos de reação da vítima.

Quando se fala em limitação de direitos, o problema é como uma bola de neve em queda livre, em que a limitação do direito básico de circular por onde deseje implica na perda de vários outros. Assim, a vítima pode ser proibida de usar o telefone e receber alguma visita em casa, por exemplo.

Distorção dos fatos e ridicularização

Os fatos mais preocupantes nos casos de violência psicológica são os que se relacionam com as distorções dos acontecimentos, assim como a exposição da vítima ao ridículo e ao grotesco. Estando a vítima já fragilizada, essa atuação pode ocasionar uma insanidade mental nos casos mais complexos.

Assim, é um tipo de atitude que revela não apenas uma mente criminosa, como também uma personalidade cruel e metódica ao fazer o mau. Uma ação desse tipo, quando bem planejada, leva a vítima a cometer atos de puro desespero.

Determinação legal, como denunciar e como ajudar vítimas de violência psicológica

Homem gritando com mulher.

A violência psicológica já é um crime tipificado na Lei Maria da Penha, mas o código penal também prevê crimes como ameaça, difamação e calúnia e cárcere privado, todos passíveis de serem acionados em casos assim. Entenda como denunciar e colaborar no amparo às vitimas!

O que fazer ao ser vítima de violência psicológica

O crime de violência psicológica pode ser cometido de modo tão sutil e camuflado que, muitas vezes, a vítima demora a perceber. Além disso, o agressor costuma vigiar sua vítima para um maior controle. O ideal é se afastar de uma vez e procurar um lugar seguro entre parentes ou amigos.

Um erro muito comum é confiar em promessas de mudança que só acontecem nos primeiros dias. Assim, em casos mais graves, a fuga com a denúncia imediata é o melhor caminho e, se puder, tente juntar algumas provas do crime. Existe uma rede de apoio especializada que deve ser procurada.

Qual a determinação da lei sobre violência psicológica

A violência psicológica ocorre em qualquer gênero, mas as mulheres são as principais vítimas. O crime é qualificado no código penal, na Lei Maria da Penha, e prevê prisão por até dois anos e multa. Entretanto, é um crime difícil de provar e a legislação brasileira é muito ineficiente neste aspecto.

No caso do agressor ser companheiro conjugal, é possível requerer medidas de proteção que forcem o distanciamento entre vítima e agressor. A lei determina amparo e acolhimento para as vítimas, que deve ser buscado junto às autoridades, após concretizar a denúncia.

Quando denunciar a violência psicológica

Os sinais da violência psicológica, às vezes, são percebidos por terceiros, antes mesmo que a vítima se dê conta, mas, mesmo que possam fazer a denúncia, raramente alguém toma essa atitude. Assim, no geral, a denúncia é feita pela vítima, quando esta reúne condições para isso.

A hora de denunciar é o quanto antes melhor. Assim que se descobrir sendo ameaçada, humilhada ou tendo alguns de seus direitos suprimidos. Então, não espere que as coisas voltem ao normal, pois isso não vai acontecer. Aliás, o que é mais certo é que piorem muito. Por isso, há a importância de agir rápido.

Como provar a violência psicológica

Embora um adágio popular diga que não há crime perfeito, os casos de violência psicológica, muitas vezes, ficam impunes. Isso acontece tanto por falta da denúncia quanto por inexistência de provas. As marcas psíquicas que o agressor produz na vítima são difíceis de serem colhidas como prova.

Assim, o ideal é que a vítima, ao resolver denunciar, reúna as provas do crime antes de efetuar a queixa. Muitas evidências podem ser usadas com essa finalidade, tais como: atestado médico, depoimentos de possíveis testemunhas, gravações de voz ou impressão de informações digitais e outros que vão surgindo de acordo com a situação.

Como denunciar a violência psicológica

Os meios de denúncia são vários, inclusive com uma denúncia anônima, já que, neste caso, a vítima pode estar incapacitada para reagir. A partir da queixa, uma investigação tem início e, geralmente, o agressor é preso. Embora a queixa possa ser feita na Policia militar, o ideal é procurar uma delegacia especializada ou a defensoria pública.

Contudo, a denúncia será mais eficiente em uma situação de flagrante delito ou com a apresentação de alguma prova. Por isso, às vezes, pode compensar esperar para reunir essas provas, desde que a vítima não esteja em perigo fatal.

Como ajudar quem sofre violência psicológica

Ajudar uma pessoa em situação de violência psicológica é uma missão delicada, pois a vítima costuma defender o agressor. O primeiro passo é se aproximar demonstrando apoio e fazendo com que ela reconheça a sua realidade. Nada de julgamentos, pois ela precisa entender por si só o que está acontecendo.

É preciso contornar os sentimentos de vergonha e constrangimento para acessar o problema. Mostre sem imposição que as atitudes do agressor são criminosas e, se necessário, comunique a outras pessoas do círculo familiar sobre a situação. Mesmo diante da recusa da vítima, procure fazer algo, pois ela pode ter perdido a capacidade de avaliar a situação.

A criação do sinal vermelho

Nos casos persistentes de violência psicológica, o agressor, muitas vezes, sabe que pode ser preso e, com o tempo, vai intensificando a vigilância, que também é uma forma de agressão. Nesses casos, costuma acontecer o isolamento total ou parcial da vítima.

Para facilitar a denúncia em casos extremos, as autoridades criaram um sistema de aviso bem simples: o sinal vermelho. Assim, se a vítima se sentir impossibilitada de falar, ela pode exibir um X na cor vermelha feito na palma da mão até em uma farmácia, e os funcionários farão a denúncia.

Identificando um agressor

Mulher gritando com homem.

Uma pessoa com um senso de observação agudo pode identificar um agressor se tiver a oportunidade, pois, em sua tentativa de disfarçar, ele acaba por deixar algumas pistas. A violência psicológica é um crime de ação contínua e, em algum momento, o agressor pode se descuidar. Leia a seguir alguns possíveis modos de identificação de um agressor!

O agressor é contraditório

A vítima de violência psicológica, normalmente, já conhece o agressor, ainda que se recuse a admitir o fato. Assim, a identificação positiva do criminoso pode ser útil quando parentes, amigos, ou mesmo as autoridades precisam de informações comprobatórias.

Por ser um crime constante, o agressor dificilmente conseguirá manter uma mentira diante das perguntas certas e vai acabar entrando em contradições. Estas contradições recorrentes são o bastante para confirmar a suspeita, iniciando uma tomada de decisão quanto ao que fazer.

O agressor não admite os fatos

A negação dos fatos é uma atitude padrão dos criminosos, que dura até que sejam confrontados com provas sólidas. Assim, quando em contato com a vítima, ele nunca irá assumir o que está realmente fazendo. O mais provável é que tente distorcer os fatos e a vítima é quem fique se achando culpada.

Entretanto, alguém que esteja fora do problema dificilmente será enganado pelas negativas quando existirem fatos de fácil comprovação. Logo, ao pressionar de modo correto o agressor, será possível constatar alguma inconsistência em suas palavras.

O agressor usa o que a vítima gosta contra ela

Um dos objetivos dos atos de violência psicológica é exercer um controle absoluto sobre a vida da vítima e, para isso, o agressor irá se utilizar de todos os meios disponíveis, sem importar quão sórdidos eles sejam. Há sadismo na personalidade do criminoso em casos desse tipo.

Nesse sentido, o medo de perder algo ou alguém que seja importante para a vítima também faz parte do arsenal do bandido. Assim, a vítima, às vezes, sofre ameaças de perder tudo o que ela mais ama, e isso provoca um grande abalo em seu estado emocional, deixando-a cada vez mais fragilizada.

O agressor coloca a vítima contra outras pessoas

Quando se trata de violência psicológica, o isolamento da vítima ocorre de forma natural dentro do processo. Com efeito, caso ela mantenha muito contato externo, ela pode acabar desabafando com alguém. Além disso, pessoas que a conhecem podem perceber mudanças de comportamento suspeitas.

Para diminuir esse risco, o agressor usa uma tática de colocar a vítima contra outras pessoas, inclusive a sua família. Assim, por meio de mentiras difamatórias, manipulação de informações e outros meios, a vítima perde a confiança nas pessoas, de acordo com a vontade do agressor.

O agressor tem falas e ações positivas que confundem a vítima

Uma das consequências das ações de violência psicológica é a confusão mental, que arrasa a capacidade de reação da vítima. Logo, ela se sente totalmente desorientada e, quanto pior esse estado emocional, melhor para os planos do criminoso.

A fim de mantê-la nessa condição, o agressor pode, ao mesmo tempo em que a maltrata, falar palavras carinhosas, fazer elogios, que quer apenas o bem dela e por ai vai. É um paradoxo que potencializa a confusão que já está instalada na mente da vítima pelo seu algoz.

Sinais comuns apresentados por vítimas de violência psicológica

Boneco de pessoa quebrada.

Uma das grandes dificuldades para penalizar um causador de violência psicológica é a coleta de provas, pois a ação não deixa marcas físicas. Entretanto, com a continuidade do ato, as marcas psíquicas começam a aparecer. Continue lendo e conheça os tipos de sinais que podem ser utilizados para identificar uma vítima desses atos!

A vítima se sente confusa

Uma pessoa que sofre de violência psicológica vai obrigatoriamente apresentar sinais, que se manifestam por meio de seu estado emocional. De acordo com a resistência da vítima, pode demorar mais ou menos tempo, mas os sinais, com toda a certeza, vão surgir.

A confusão mental é um desses sinais, porque a pessoa não consegue ou não quer acreditar no que está acontecendo. Assim, como não acredita, também não sabe como reagir e nem consegue uma explicação razoável para o fato. Esses fatores irão alterar o seu modo de se expressar e um observador atento pode perceber o fato.

A vítima está sempre se desculpando

O estado emocional de qualquer pessoa comum se revela por meio de suas atitudes, palavras e gestos. A continuidade dos atos de agressão mental instala o terror na mente da vítima, que teme ser punida a todo o momento, mesmo sem nenhum motivo que justifique a punição.

Por conta dessa situação crítica, a vítima sente que deve pedir desculpas ao seu algoz para evitar novas torturas. Assim, ela se desculpa por qualquer ato, mesmo ações insignificantes que, em sua mente perturbada, podem aumentar o seu sofrimento. A ação se torna automática e pode ser percebida facilmente por qualquer pessoa.

A vítima não entende porque não está mais feliz

O trauma que a violência psicológica pode causar vai depender da gravidade do caso, mas também da capacidade de resistência da vítima, que, em exemplos, consegue reagir e retomar a sua vida. Entretanto, para outros casos, o estrago é tão grande que não existem mais momentos felizes, apenas dor e confusão mental.

Ainda que não faltem os bens materiais ou que existam sentimentos bons em relação ao agressor, a vítima perde a sensibilidade para os momentos felizes, que, com o tempo, vão ficando mais raros, até que desaparecem totalmente.

A vítima sente que costumava ser uma pessoa diferente

As formas de violência psicológica conseguem, com o tempo, extrair a vitalidade, a jovialidade, o bom humor e muitas outras características de uma pessoa saudável e feliz. A sequência dos acontecimentos transforma a pessoa em alguém que está sempre triste, de cabeça baixa e sem força no olhar.

Embora a mudança possa ser considerada radical, a maneira lenta e progressiva como acontece acaba confundindo mentalmente a vítima, que não consegue mais voltar a ser como era antes. Embora, em alguns momentos, consiga se lembrar do seu jeito de agir e viver antes do início da violência, isso não dura muito.

A vítima cria justificativas para o comportamento do agressor

Somente nos casos em que há uma reação rápida e precisa, uma pessoa atingida por violência psicológica consegue se recuperar totalmente. Assim, após a acomodação, uma série de motivos vai fazendo a vítima adiar a reação. Motivos como dependência financeira, ameaças contra a sua pessoa ou filhos entre outros.

Porém o ponto mais grave é quando a vítima entende a violência psicológica como algo que ela merecia e passa a defender o agressor. Assim, ela acha que a única maneira de aliviar a sua dor é permanecer com ele, submetendo-se às suas vontades.

Por que a violência psicológica deve ser criminalizada?

Homem sendo preso.

A violência psicológica, quando em um estágio avançado e por sua natureza progressiva, pode causar prejuízos bem maiores do que a violência física. Entretanto, outra diferença entre as duas é que a violência física pode ser consequência de uma pressão momentânea, enquanto a outra precisa de tempo e premeditação para se concretizar.

Os dois tipos são igualmente cruéis e covardes, não se justificando de nenhuma maneira que apenas a violência física seja vista com um crime. Contudo, isso já foi corrigido, embora com penas ainda brandas para atos tão vis. O que precisa ser feito, agora, é educar as pessoas com senso de responsabilidade e amor ao próximo.

Os casos de violência, tanto físicas quanto psicológicas, só aumentam em consequência de um sistema que promove o egoísmo e o distanciamento entre as pessoas. O que falta ao mundo é o sentimento de irmandade sob o aspecto divino, que tornaria todas as pessoas iguais.

Autor deste artigo

Escritor, cordelista, redator freelancer. Meu trabalho é escrever, mas meu passatempo é ler. Leio principalmente sobre temas ligados ao transcendental. Ufologia, espiritualidade, filosofia, misticismo, astronomia. Apesar de 24 horas acabar logo, às vezes consigo jogar uma partida de xadrez, ou assistir um bom filme.

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