Meditação budista: origem, benefícios, praticar e mais!

Meditação budista: origem, benefícios, praticar e mais!

A meditação é crucial dentro do budismo, porém qualquer pessoa pode praticá-la. Aqui apresentaremos as melhor a pratica e técnicas para dar o primeiro.


O que é meditação budista?

Mãos de um budista meditando.

Meditação budista é a meditação usada na prática budista. Inclui qualquer método de meditação que tenha, como meta última, a iluminação. Aqui explicaremos um pouco mais sobre esta prática e como realizá-la.

Elementos da meditação budista

Budistas meditando.

Ao meditar, há vários elementos que influenciam na pratica e que precisam ser observados, para que o praticante consiga se desenvolver da melhor forma quando estiver meditando. A seguir algumas dicas destes elementos.

Não julgar

Um elemento muito importante quando praticamos a meditação é mantermos uma atitude de não julgamento, o que é muito difícil, principalmente no início de nossa prática.

Normalmente nossos julgamentos seguem um processo em que categorizamos algo como bom, ruim ou neutro. Bom porque nos sentimos bem, ruim porque nos sentimos mal e neutro porque não associamos uma sensação ou emoção de prazer ou desprazer ao evento ou à pessoa ou a situação. Assim buscamos o que é prazeroso e evitamos o que não nos traz prazer.

Assim ao praticar a meditação e surgirem pensamentos que julgam a experiência presente, simplesmente observemos a experiência dos pensamentos sem diálogos extras, sem adicionar outros pensamentos ou mais palavras de julgamento. Somente observemos o que está se passando, notando os pensamentos de julgamento e retornando nossa atenção à respiração.

Ser paciente

Meditar envolve treinar sua mente para focar e redirecionar seus pensamentos para longe dos aborrecimentos diários e de algumas frustrações. Assim com a prática constante de meditação a pessoa pode tornar-se mais paciente com as adversidades do dia a dia.

Mente principiante

A mente de principiante é a capacidade que podemos resgatar de ver as coisas sempre como se fosse a primeira vez. Ter uma mente de principiante vai te ajudar a não se sentir aborrecido e entediado com atividades que você já está acostumado a fazer.

A mente de principiante é saber que a forma como você vê o mundo e vê os acontecimentos que acontecem na vida não são a única forma de ver as coisas. No mínimo, teremos duas formas de ver uma mesma situação.

Confiar na sua essência

A prática de confiar vai além de confiar em uma pessoa, em um relacionamento, ou em algo, inclui confiar em tudo isso, mas vai além. Confiar significa confiar no processo, confiar que as coisas são como elas deveriam ser e nada além disso. Confiar na natureza, em nosso corpo, nas relações, confiar no todo.

Falar é fácil, colocar em prática é um desafio. Um ponto de atenção importante aqui é saber que confiar não significa, mais uma vez, resignar, não significa não fazer nada. Confiar também é um processo ativo, confiar é aceitar o momento presente e acreditar que o processo é o processo que é, que pode ser e que poderia ser.

Sem esforço

A prática do não esforço dentro da prática meditativa é o trabalho de praticarmos sem querermos chegar em nenhum lugar específico. Você pratica para estar consciente do aqui e do agora, você não pratica para atingir um estado mental específico ou para conseguir chegar em algum ponto.

Não esforço é deixar nossa lista de afazeres para estarmos presentes no que quer que esteja aqui e agora. É permitirmos o mundo ser como é momento a momento, o que é extremamente.

Esse ponto é uma verdadeira quebra de hábito em nossa cultura ocidental. Vivemos na cultura do fazer, fazer e fazer mais. Quebrar o hábito e trazer o não esforço é criar espaço de cuidado e de gentileza para nós mesmos. É criar espaço para um fazer mais consciente e mais saudável e, porque não, mais eficiente.

Aceitação

Aceitar é um processo ativo, desperdiçamos muita energia negando e resistindo ao que já é um fato, causando mais tensão e impedindo que ocorram mudanças positivas. A aceitação traz economia de energia que poderá ser usada para curar e crescer, esta atitude é um ato de autocompaixão e inteligência!

A aceitação está sempre correlacionada ao momento presente, isto é, aceito o que está presente e posso trabalhar para que isso mude do futuro, sem o apego ou objetivo de que, se não mudar, eu continuarei resistindo e sofrendo. Se você aceita, você pode sim agir para ser diferente, aceitando caso continue igual.

Origem da meditação budista

Estátua de um budista meditando.

Como a maioria das religiões e filosofias mundiais, o budismo de acordo com a sua evolução histórica dividiu-se em diversos grupos e segmentos que diferenciam entre si em algumas doutrinas e visões do budismo. Não conseguiremos aqui distinguir todos os ramos do budismo que existem ou já existiram, mas analisaremos aqueles de maior relevância histórica.

Siddhartha Gautama

Siddhartha Gautama popularmente conhecido como Buda foi o príncipe de uma região ao sul do atual Nepal, que renunciou ao trono para se dedicar à busca da erradicação das causas do sofrimento humano e de todos os seres, e desta forma encontrou um caminho até ao "despertar" ou "iluminação".

Na maioria das tradições budistas, é considerado como o "Supremo Buda" e em nossa era, Buda significando "o desperto". A época de seu nascimento e a de sua morte são incertas, porém a maioria dos estudiosos concordam que seu nascimento foi por volta de 563 a.C. e sua morte em 483 a.C.

Theravada

Theravada em tradução livre "Ensino dos Sábios" ou "Doutrina dos Anciãos", é a mais antiga escola budista. Foi fundada na Índia, é a escola que mais se aproxima do início do budismo e por muitos séculos foi a religião predominante na maioria dos países continentais do Sudeste Asiático.

Nos discursos do Cânone Pali (compilação dos ensinamentos budistas tradicionais ), o Buda frequentemente instrui seus discípulos para a prática de samadhi (concentração), a fim de estabelecer e desenvolver o jhana (concentração total). Jhana é o instrumento utilizado pelo próprio Buda para penetrar na verdadeira natureza dos fenômenos (através da investigação e da experiência direta) e para alcançar a iluminação.

Já a Concentração Correta é um dos elementos do Nobre Caminho Óctuplo , que nos ensinamentos do Buda, um conjunto de oito práticas que correspondem à quarta nobre verdade do budismo. Também é conhecido como o "caminho do meio". O Samadhi pode ser desenvolvido a partir de atenção à respiração, a partir de objetos visuais e da repetição de frases.

A lista tradicional contém 40 objetos de meditação a serem utilizados para meditação Samatha. Cada objeto tem um objetivo específico, como por exemplo, a meditação sobre as partes do corpo resultará em uma diminuição do apego aos nossos próprios corpos e dos outros, resultando em uma redução dos desejos sensuais.

Mahayana

Mahayana ou Caminho para muitos é um termo classificatório utilizado no budismo que pode ser usado de três maneiras diferentes:

Como tradição viva, o Mahayana é a maior das duas principais tradições do budismo existentes hoje em dia, a outra sendo o theravada.

Como ramo da filosofia budista, o Mahayana se refere a um nível de prática e motivação espiritual, mais especificamente ao Bodhisattvayana. A alternativa filosófica é o hinaiana, que é o yana (que significa caminho) de Arhat.

Como caminho prático, o Mahayana é um dos três yanas, ou caminhos para a iluminação, os outros dois sendo o theravada e o vajrayana.

O Mahayana é uma estrutura religiosa e filosófica vasta. Constitui uma fé inclusiva, caracterizada pela adoção de novos sutras, os chamados sutras Mahayanas, em adição aos textos mais tradicionais, como o Cânone Páli e os ágamas, e por uma mudança nos conceitos e no propósito básico do budismo.

Além disso, a maioria das escolas do Mahayana acredita num panteão de bodisatvas, quase-divinos, que se devotam à excelência pessoal, ao conhecimento supremo e à salvação da humanidade e de todos os outros seres sencientes (animais, fantasmas, semideuses etc.).

O zen-budismo é uma escola do Mahayana que, frequentemente, retira a ênfase no panteão dos bodisatvas e, ao invés disso, se foca nos aspectos meditativos da religião. No Mahayana, o Buda é visto como o ser definitivo, mais elevado, presente em todos os tempos, em todos os seres, e em todos os lugares, enquanto os bodisatvas representam o ideal universal da excelência altruística.

Dharma

Dharma, ou darma, é uma palavra em sânscrito que significa aquilo que mantém elevado, também é entendido como a missão de vida, o que a pessoa veio para fazer no mundo. A raiz dhr na língua antiga do sânscrito significa suporte, mas a palavra encontra significados mais complexos e profundos quando aplicada à filosofia budista e à prática do Yoga.

Não existe correspondência ou tradução exata de dharma para as línguas ocidentais. O Dharma budista diz respeito aos ensinamentos do Buddha Gautama, e é uma espécie de guia para a pessoa alcançar a verdade e a compreensão da vida. Pode ser chamado também de "lei natural" ou "lei cósmica".

Os sábios orientais pregam que a forma mais fácil de uma pessoa se conectar com o universo e a energia cósmica é seguir as leis da própria natureza, e não ir contra elas. Respeitar seus movimentos e fluir conforme a lei natural indica. Isto faz parte da vivência do dharma.

Gautama Buda referiu-se ao caminho que ele prescrevia aos seus alunos como dhamma-vinaya que significa este caminho de disciplina. O caminho dos é um caminho de disciplina autoimposta. Esta disciplina envolve abstendo-se, tanto quanto possível da atividade sexual, um código de comportamento ético e esforço no cultivo da atenção plena e da sabedoria.

Sangha

“Sangha” ou “Sanga” em sânscrito e significa “comunidade harmônica” e representa a comunidade formada pelos fiéis discípulos do Buda. Esses vivem no seio da sociedade maior, em harmonia e fraternidade, respeitando a vida, em todas suas manifestações, sempre assíduos em ouvir o Dharma e sempre prontos para transmitir sua fé aos demais.

Na Sangha podemos compartilhar alegrias e dificuldades. Dar e receber suporte da comunidade, ajudando uns aos outros em direção à iluminação e à liberdade. Ela é a legítima sociedade fraterna formada pelos que trilham o Caminho da Sabedoria e Compaixão ensinado pelo Buda Desperto. Ao tomarmos refúgio na Sangha, nos juntamos à corrente da vida, fluindo e nos tornando unos com todos os nossos irmãos e irmãs na prática.

Estado de Nirvana

“O nirvana é um estado de paz e tranquilidade alcançado através da sabedoria”, diz a monja Coen Murayama, da Comunidade Zen-Budista de São Paulo. Nirvana é uma palavra do contexto do Budismo, que significa o estado de libertação atingido pelo ser humano ao percorrer sua busca espiritual.

O termo tem origem no sânscrito, podendo ser traduzido por "extinção" no sentido de “cessação do sofrimento”. Um dos temas fundamentais da doutrina budista, em sentido mais amplo, nirvana indica um estado eterno de graça. Também é visto por alguns como uma forma de superação do karma.

Benefícios da meditação budista

Monges budistas meditando.

Alguns minutos de prática diária são suficientes para que você sinta os benefícios da meditação. Essa técnica milenar oriental, baseada na respiração e na concentração, ganhou o mundo por seus efeitos positivos na saúde do corpo e da mente e no processo de autoconhecimento. A seguir alguns benefícios que a prática traz para o cotidiano de acordo com estudos científicos.

Autoconhecimento

A meditação ajuda o ser humano a se conectar com o seu eu. É o tempo de focar no presente, não permitindo que os pensamentos ruins tomem conta da sua mente. A meditação também é um método que auxilia nessa jornada de conhecer a si mesmo.

A meditação é um ótimo método para o autoconhecimento e é capaz de proporcionar ao indivíduo uma viagem profunda ao seu próprio eu. É como se olhasse para o seu interior, para sua alma e emoções, e conseguisse enxergar o que tem lá. Ajuda a ganhar mais consciência, a entender o seu corpo e os pensamentos. A meditação ajuda a manter o equilíbrio entre corpo e a mente.

Redução do estresse

O estresse e a ansiedade são reações naturais do nosso corpo quando enfrentamos situações difíceis ou desafiadoras. Porém, quando esses sentimentos são intensos e persistentes, podem causar diversos problemas de saúde física e mental.

Foi comprovado que a meditação auxilia na redução dos níveis de adrenalina e de cortisol — hormônios relacionados a transtornos ansiosos e estresse — e no aumento da produção de endorfina, dopamina e serotonina — neurotransmissores ligados à sensação de bem-estar e felicidade.

Autocontrole

Autocontrole é a habilidade de estar cientes de nossas emoções, em especial as mais fortes, e poder controlá-las. Ter raiva de algo e não explodir é um exemplo do que podemos considerar autocontrole.
A capacidade de autocontrole também pode estar associada ao fato de tentarmos manter o foco durante a realização de uma tarefa que deve ser realizada sem distrações, por exemplo.

Antes de perder seu autocontrole, procure respirar, pensar sobre ela, questioná-la e enfrentar suas respostas internas. Procurar entender os motivos que levam você a perder o controle é um importante exercício. E deve ser feito com frequência.

Ao trabalhar esses sentimentos é possível notar mudanças perceptíveis na forma como você lida em situações problemáticas. Segundo Elisa Harumi Kozasa, neurocientista do Instituto do Cérebro do Hospital Israelita Albert Einstein, a meditação literalmente modifica as áreas cerebrais. “O córtex fica mais espesso em partes relacionadas à atenção, à tomada de decisões e ao controle de impulsos”.

Mas não estamos falando na supressão das emoções, mas em seu autocontrole. Ou seja, a ideia aqui não é ensinar você a engolir sapos ou forjar um pensamento positivo quando ele não existe. Suprimir a raiva ou o estresse é autoilusão e não autocontrole. Por isso, é preciso entender o que causa os impulsos de raiva e explosões ao invés de rejeitá-lo.

Desenvolvimento do raciocínio

Estudando uma técnica de meditação conhecida como meditação da mente alerta, os cientistas descobriram que os participantes no treinamento de meditação apresentaram uma melhoria significativa nas suas habilidades cognitivas críticas depois de apenas 4 dias de treinamento, em sessões diárias de 20 minutos.

A pesquisa realizada na Escola de Medicina da Universidade Wake Forest, nos Estados Unidos, sugere que a mente pode ser treinada no aspecto cognitivo de forma mais fácil do que a maioria das pessoas assume. "Nos resultados dos testes comportamentais, nós estamos verificando algo que é comparável aos resultados que foram documentados depois de treinamentos muito mais longos," disse Fadel Zeidan, coordenador da pesquisa.

Auxilia na depressão

Um estudo feito na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, mostra que meditar durante 30 minutos, todos os dias, ajuda a aliviar sintomas da ansiedade, depressão e dores crônicas. Cientistas e neurologistas têm estudado a meditação,

Já que a prática tem o poder de modificar algumas áreas de ação cerebral, controlando a atividade na região do córtex pré-frontal, responsável pelo pensamento consciente, articulação, criatividade e visão estratégica.

Qualidade do sono

Quem tem problemas para dormir também pode se beneficiar da prática da meditação. As técnicas de respiração e concentração ajudam o corpo e a mente a relaxar por completo, afastando o excesso de pensamentos e as preocupações da rotina.

A meditação tem sido muito usada como tratamento alternativo em casos de insônia, ajudando a reduzir ou eliminar o uso de medicamentos, que podem causar dependência ou ter efeitos colaterais adversos.

Saúde física

A posição sentada por várias horas ao dia altera nossa postura e ocasiona dores nas costas, principalmente na lombar. Essas queixas podem atrapalhar nos estudos e no seu trabalho. Nesse sentido, um estudo revelou que a meditação pode auxiliar no controle das dores de curto e longo prazo devido ao fato de elevar sua consciência corporal e postural exigida durante a prática.

No entanto, a meditação pode auxiliar, mas não resolve o problema por completo. Portanto, qualquer desconforto além do normal busque orientação de um profissional capacitado.

Auxilia o foco

Sem dúvida, praticar meditação diariamente irá aumentar seu poder de concentração, segundo mostraram alguns estudos. Pesquisadora do Instituto do Cérebro, Elisa Kozasa, é referência em estudos sobre o efeito da meditação no campo da neuroimagem e revela o aumento da capacidade de foco aos praticantes da técnica.

Além disso, esses indivíduos estão mais aptos a dar respostar rápidas por estarem mais concentrados na atividade realizada no momento. Ou seja, o foco no presente.

Métodos de meditação budista

Budista meditando nas pedras.

A partir das primeiras divisões que ocorreram entre as escolas iniciais do budismo e à medida em que o budismo se espalhou por diferentes países, diferentes tradições foram surgindo. Junto com essas tradições, diferentes maneiras de ensinar meditação apareceram.

Algumas técnicas desapareceram em alguns lugares, outras foram adaptadas e outras foram adicionadas vindas de outras tradições ou mesmo criadas. Mas o que une as diferentes abordagens de meditação como Budistas é estarem em linha com o nobre caminho óctuplo.

Vipassana

Vipassana, que significa ver as coisas como realmente são, é uma das técnicas de meditação mais antigas da Índia. A dualidade vipassana é normalmente usada para discernir dois aspectos da meditação budista, respectivamente concentração/tranquilidade e investigação.

Vipassana pode ser desenvolvido de várias maneiras, através de contemplações, introspecção, observação de sensações, observação analítica e outros. Sempre tendo como meta o insight. As práticas podem variar entre as escolas e professores sendo, por exemplo, uma variante comum o grau de concentração necessário, que pode variar entre atenção simples (bare attention) à prática dos Jhanas.

Smatha

Apesar da smatha (meditação com foco) pode ser associada à tradição milenar budista e qualquer pessoa pode se beneficiar com esta meditação. A técnica de smatha tem como foco os 5 elementos (ar, fogo, água, terra e espaço). Segundo a tradição do Budismo Tibetano esta pratica equilibra as energias que formam todas as coisas.

Com isso o smatha é um termo usado dentro da meditação budista para designar o aspecto de treinamento que leva à calma e concentração. Dentro da tradição Teravada muitos adotam a dualidade Vipassana/Samatha para ensinamento esta pratica meditativa.

Como praticar meditação budista

Budista de kimono preto meditando.

A meditação budista guiada tem grande parte de sua riqueza inserida no dia a dia das pessoas, servindo como alicerce para uma jornada de autoconhecimento, despertar da mente e relaxamento completo do corpo.

No budismo, a meditação é um dos métodos mais difundidos no caminho para a iluminação e a forma de fazê-lo depende da escola em que está inserido. Aqui apontaremos alguns aspectos que podem te auxiliar a iniciar a prática.

Ambiente de paz

É muito importante que a sua prática ocorra em um lugar confortável e que o mantenha longe de distrações. Se você é daqueles que gostam de tornar o ambiente "temático", é possível trazer alguns itens e objetos que garantem ainda mais o seu conforto durante a meditação e potencializem a sua experiência.

Assento apropriado

Utilizar uma almofada ou colchonete confortável, que não escorregue nem se deforme facilmente, ao se sentar em lótus ou meio-lótus. A boa almofada é larga o suficiente para apoiar pernas e joelhos e tem espessura de cerca de quatro dedos.

Se essa posição não for confortável, recorrer a um banquinho próprio para meditação, ou à borda de uma cadeira ou cama dura. A posição é muito importante na meditação. O corpo e os hábitos das pessoas são tão diferentes que é impossível definir apenas uma ou duas regras para o sentar-se. Assim conforto e coluna ereta sem apoio são os elementos fundamentais da boa postura para a meditação.

Roupas confortáveis

Para realizar a pratica de meditação é importante estar com roupas adequadas. Roupas justas, cintos, relógio, óculos, joias ou qualquer vestimenta que restrinja a circulação devem ser desapertados ou retirados antes da meditação. Assim sem estes tipos de roupas e acessórios, fica mais fácil para meditar.

Coluna ereta

A coluna é o principal centro nervoso do corpo, onde as energias das extremidades se reúnem, e, portanto, é importante que ela fique ereta durante a meditação. Quem tem costas fracas ou não está habituado a sentar-se sem apoio talvez necessite de algum tempo para se acostumar. Para a maioria das pessoas, não haverá maiores dificuldades para sentar corretamente sem necessidade de muita prática.

Imobilidade

Ao meditar é importante que o corpo fique em um estado de atenção, porém relaxado e imóvel. A imobilidade é importante para que, no decorrer da pratica, a atenção seja direcionada apenas e exclusivamente para o foco da pratica, assim obtendo mais benefícios neste processo. Se o corpo não ficar imóvel isso dificulta a concentração e o desenvolvimento da meditação.

Olhos semiabertos

Em regra, é melhor que os iniciantes em meditação deixem os olhos ligeiramente abertos e fixem o olhar em um ponto imaginário à sua frente numa distância de no máximo um metro. Assim, evita-se a sonolência. Essas são as sete posturas básicas para a prática da meditação. A seguir, darei outros oito detalhes que também se mostram importantes para o conforto e a eficácia da postura de meditação.

A prática

Tão importante quanto o processo de preparação para a meditação é o processo de saída dela. Se simplesmente pularmos do assento e já começarmos a fazer tudo apressadamente, sem uma transição adequada, podemos perder tudo o que foi ganho durante a meditação e até mesmo vir a adoecer.

Quando entramos em meditação, afastamo-nos do que é grosseiro e agressivo e nos aproximamos do que é refinado e suave. Ao terminar a prática, fazemos o movimento oposto – o calmo e tranquilo mundo da luminosa mente interior precisa gradualmente abrir espaço para as necessidades de movimento físico, para a fala e para os pensamentos que nos acompanham ao longo do dia.

Se nos levantarmos abruptamente após a meditação e nos lançarmos de volta ao ritmo do mundo, poderemos sentir dor de cabeça, desenvolver rigidez nas articulações ou algum outro problema físico. Transições descuidadas da meditação para a consciência comum também chegam a provocar estresse emocional ou irritabilidade.

Como a meditação budista pode ajudar?

Criança budista meditando.

A meditação não é algo feito apenas por monges budistas. Hoje em dia, a prática é vista como uma ferramenta importante para o cérebro, comprovado cientificamente e adotado por muitas empresas como uma forma de estimular o foco e a criatividade dos funcionários.

Essa técnica milenar trabalha a respiração, a concentração e cria condições perfeitas para que o corpo relaxe e a mente esqueça dos problemas diários. Praticar alguns minutos de meditação diariamente, tem inúmeros benefícios para a saúde, mental, física e emocional, por isto é importante que ter uma pratica constante e se aperfeiçoar na meditação.

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